Desde o início desta escrita o Espírito de Deus me foi revelado com uma
Pessoa bem distinta das outras duas Pessoas da Trindade divina. Raramente
dialogo com Ele. Mas sempre a Sua Subtileza e sobretudo o Seu Poder, me
empolgam até às lágrimas. Não sei explicar este fenómeno; sei apenas que, mal
ponho n’Ele a atenção, uma tão forte emoção se desencadeia dentro de mim, que não
consigo segurar as lágrimas. E vejo-O mesmo realizar, como neste caso, aquilo a
que o texto seguinte se refere. Muito mais depressa do que possamos imaginar.
7/3/96 – 3:03
– Excita o Teu Poder, Ciclone Divino, e vem!
Arrasa a Cidade, Turbilhão de Deus! Alevanta, desde os fundamentos, a
Construção de Satanás, de sorte que não fique pedra sobre pedra! Vem, Furacão
Omnipotente, e varre da terra todo o Mal! Irrompe, Vulcão de Amor, do âmago da
terra, e queima toda a Iniquidade! Vem, Senhor do Abismo, escancarar as portas
do Inferno à vista dos nossos olhos mortiços e do nosso coração cansado, para
que lhe vejamos as entranhas de falsidade e de podridão e assim fique
desmascarado o Pai da Mentira! Desce depois do Céu como Chuva lavando e regando
a superfície da terra outra vez fofa e sedenta. Vem, finalmente, numa bela
Madrugada, como Doce Brisa vinda do longínquo horizonte, acordar, na terra
orvalhada, todas as Sementes que, sem darmos conta, no Silêncio da Noite havias
semeado. E veremos, meu Bom e Omnipotente Senhor, outra vez a deslumbrante
Variedade das Origens e do Sonho do Pai do Céu. Chamar-Te-emos Harmonia. E
saberemos que acabam de pisar a Terra a Rainha e o Príncipe da Paz! Vem,
Espírito Santo, vem! Vem, Amor! Amen.
Foram os meus frágeis Sinais que
desencadearam esta oração e foi o próprio Espírito que a rezou, em mim. Senti-O
pela veemência do impulso interior, pelos suspiros que agora, a espaços,
irrompem como gostosa Novidade e pelo vivo Encanto que inundou o meu coração.
Foi este justamente o meu grande pedido do dia de ontem: que o Espírito do
Senhor arrasasse a Cidade. Apeteceu-me fazer-Lhe este pedido perante os alunos,
ao falar-lhes de como o Império Romano foi literalmente arrasado pelas invasões
bárbaras e de como assim toda a nossa terra virou outra vez campo imenso,
Natureza pura. Cada vez é mais intensa e clara em mim a visão da pura
Iniquidade que a Civilização representa. A Cidade é só mal. A Cidade é toda de
Satanás. A Cidade é para abolir inteira! Só o que Deus faz é que está bem
feito! Só Ele poderá, pois, abolir a Cidade!
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