A partir do texto 1112,
as mensagens são retiradas do sexto volume destes “Diálogos do Homem com o seu
Deus no Tempo Novo”. Sempre tendo em fundo o Deserto por nós fabricado,
continua a revelação dos mais insuspeitados Mistérios…
Este diálogo foi escrito um ano e meio depois do meu decisivo encontro
com Jesus e do início desta escrita. Veja-se então o tempo que eu fui
resistindo até aceitar estes “Diálogos…” como uma Profecia autêntica (aquilo de
acrescentar o quarto capitulo à Profecia do antigo profeta Sofonias é um outro
tema, fascinante, mas que escandalizará muitos).
26/2/96 – 2:06
Ontem ao deitar-me, a última imagem que
observei no relógio foi esta: 23:33 – eu sou Testemunha do Deus Três Vezes
Trino. Agora diz-me o Senhor que sou Testemunha, pela Força do Espírito Santo,
perante a Besta. E tão significativos achei estes Sinais, que me levantei com
prontidão maior que o costume.
– Pronto, Mestre! Que me queres?
– Que leias o profeta Sofonias.
– Outra vez? Todo?
– É muito?
– Não, Mestre: sem o quarto capítulo, que
temos que lhe acrescentar, são só três capítulos, nada que se compare com este
monte de volumes que estou escrevendo.
– Consideras então isto que escreves também
uma Profecia!?
– Tu estás-me conduzindo para essa conclusão
de forma que não posso evitá-la. Já dei voltas e mais voltas, já parei várias
vezes, interrogando-Te com excitação e temor no coração. De todas as vezes me
disseste o mesmo: envolvida na deficiência das minhas palavras, eu escrevo a
Tua Palavra – eu sou um profeta, isto é uma Profecia!
– E mais te disse ainda, não disse, Meu
filho?
– Jesus, acode aqui: esta Tua fala saiu-me
arremedada pelo Demónio… Que sensação! Tu deixa-lo arremedar assim a Tua Voz?
– Não o deixei Eu cravar-Me na Cruz?
– Ah! Mas não queres expulsá-lo para longe,
agora?
– Pedi-te para seres a Minha testemunha
perante a Besta – escreve Testemunha, com maiúscula.
– Sim, Mestre. Não o deixes então distorcer
ou manchar, de qualquer forma, a Tua Palavra.
– Na Minha Palavra ele não toca: a Minha
Palavra sou Eu!
– Mas pode tocar em mim, não pode? Não o
deixes, Mestre! Sinto que é perigosíssimo este momento: é fácil infiltrar-se em
mim a vaidade. Um profeta, eu!
– E sabes porventura a cruz que vais
carregar?
– Aquela que me fizeste carregar até agora
não chegou para afastar de mim a vaidade, meu querido Companheiro deste Deserto
onde também Tu foste tentado. Por isso Te peço mais uma vez: não me deixes cair
em nenhuma armadilha que o Diabo monte no Caminho por onde me guias.
– Põe então sempre os pés onde Eu os ponho.
– Estou tentando, Mestre. Eu tenho um
verdadeiro pavor de Te fugir, ou Te negar, ou mesmo só levemente Te magoar, Tu
sabes disso, meu Amigo.
– Sei, Salomão. Não Me magoes então com o
teu medo.
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