Vassula foi o primeiro Profeta do nosso
tempo que conheci e a sua Profecia (“A Verdadeira Vida em Deus”) me fascinou e
a ela me prendeu para sempre. Ainda hoje um dos seus livros me acompanha em
permanência, Ora, no inicio de Novembro de 1995 o Vaticano emitiu uma
“Notificação” falando da Vassula como se ela fosse um perigo para a Igreja.
Logo que disto tive conhecimento, escrevi nestes Diálogos: “Estou abalado pela
notícia: a Congregação da Doutrina da Fé condenou a Vassula! Não sei ainda os
termos exactos da “notificação”, nem é necessário que os saiba: não há termos
exactos: um dos Departamentos da Igreja Católica emitiu um juízo negativo sobre
a Vassula, carregando-o de toda a sua autoridade de órgão “oficial” do Governo
da Igreja. E agora? Como faço, como faremos nós cristãos para continuarmos a
ser fiéis a Jesus e à nossa Fé que proclama a Igreja Rochedo inabalável contra
a qual as portas do Inferno não prevalecerão?”. A resposta, lapidar, dá-no-la o
próprio Jesus. Ora ouça-se:
15/11/95 – 3:48
A resposta do próprio Jesus à “notificação”
do Vaticano é a mais clara prova de que Vassula é um autêntico Profeta de Deus.
Pela denúncia frontal: “A tua missão não estará cumprida senão quando Eu lhes
permitir que te crucifiquem”. E mais claramente ainda: “Tu foste entregue por
um dos teus aos Romanos, a fim de que eles te condenem e sejas crucificada”. De
facto a identidade do falso profeta está na sua recusa a denunciar, em dizer
que “tudo vai bem”. Encobrir a podridão é precisamente a tarefa de Satanás.
Ora, contra ventos e marés, Jesus proclama na Vassula a Verdade, por vezes
brutalmente crua, correndo o risco de ficar de novo sozinho e de Se levar de
novo à crucifixão na pessoa do Seu Profeta. Foi por certo esta denúncia que
levou agora a esta condenação da Vassula por parte da própria Igreja de Jesus,
uma vez que os guardiães da “Doutrina da Fé”
não encontrarão certamente nada neste Profeta que não saia, límpido, da
Escritura e da Tradição. Nada encontrarão que vá contra a “sã Doutrina” ou não
conduza a uma Fé viva no Senhor. Jesus diz claramente que se tratou de uma
condenação de conveniência, como a do “romano” Pilatos perante a pressão dos
“ortodoxos”. Como poderia Jesus manter oculta semelhante podridão na Sua
Igreja? Porque a conveniência é esta: eles só, teólogos e doutores da lei,
querem comandar o processo de União, como se fossem os proprietários da Igreja;
eles não admitem a Profecia, porque esta vem do Espírito e lhes foge ao
controle. No entanto é a Profecia que deve comandar sempre a Igreja de Jesus e
“até este momento, eles não conseguiram ainda compreender que esta Mensagem vem
de Mim” – diz Jesus, a desculpá-los, como outrora na Cruz: “Pai, perdoa-lhes,
porque eles não sabem o que fazem”.
E é justamente aqui que está a outra grande
prova da autenticidade desta Profecia, a prova maior de todas, porque nela se
cumpre o Mandamento Novo trazido pelo próprio Jesus. Repare-se no extremo
cuidado com que o Mestre procura suscitar a compreensão e a Fé do Seu Profeta.
Ele, melhor do que ninguém, sabe que “isso irá parecer ilógico a muitos”. Diz
Jesus, de repente: “Vassiliki, olha bem para os Meus Olhos…”. E Vassula: “Olhei
para Ele”. Então o Mestre, como nos grandes momentos, como quando da confissão
de Pedro, avança pela via afectiva em direcção ao coração do Seu Profeta: “Vais
prometer-Me, se Me amas, que lhes perdoas a todos”! Jesus sabe que é
precisamente aqui que Vassula mostrará ser Sua verdadeira discípula!
Querido Mestre! Como Ele é sábio e bom! E
exímio estratega: Ele pede à Vassula que guarde o Seu “silêncio”; o contrário
seria fazer exactamente o jogo de Satanás – o que ele pretende é enredar, ele é
o rei do chiqueiro e da confusão! O discípulo de Jesus não precisa nunca de se explicar para se defender: as
suas obras serão a própria Luz que suscitará por toda a parte “testemunhas”
impossíveis de calar. E se elas se calassem, até as pedras falariam! Por isso
não morrerá o testemunho do Profeta naqueles que de verdade receberam a Luz:
“Os fiéis permanecerão fiéis”.
Pedi muito à Senhora, já ontem, que fosse
dizer à Vassula que tem em mim um irmão firme.