Começaram
os primeiros cristãos a chamar Dia do Senhor ao dia em que Jesus ressuscitou e assim
Se revelou vitorioso para sempre. É também conhecido este dia como o Oitavo,
por vir a seguir ao Sétimo, ou Sábado, indicando assim que a Primeira Criação se
teria completado, mas se iniciaria aí uma nova Criação, a que presidiria Jesus como
seu Rei. A verdade, porém, é que dessa Criação nova nada vimos até hoje. Mas Deus
não parou de criar; falta apenas manifestar-se o que já está feito. É dessa manifestação
que fala o texto seguinte:
O que espero do Dia Do Senhor é algo que nunca ninguém viu na terra! Nem
na Igreja primitiva. Cada vez se foi clareando mais esta visão, confirmando
aquilo que há muito venho afirmando: o Regresso de Jesus, que está iminente, é
o maior Acontecimento de toda a História da Humanidade!
É que Ele regressará como Amor. E o Amor, em toda a sua pureza e
amplitude, nunca chegou a estabelecer-se na terra, de forma estável. Mostrou-o
Jesus, de forma espectacular, na Sua Paixão. Mostraram-no os Seus discípulos
dos primeiros tempos, de igual modo no seu sofrimento. Mas o que sobressaiu
nesse tempo foi a violência, o sangue, a dor. Mas o Paraíso, aquele Paraíso que
a Incarnação de Deus nos ofereceu, aquele em que o Amor possa ser vivido na sua
harmoniosa Paz e em todo o seu estonteante Prazer, esse Paraíso nunca até hoje
se viu na terra.
Mas é justamente esse Paraíso, em que a nossa felicidade suplantará a do
primeiro Éden, que o Regresso de Jesus nos vai trazer! É verdadeiramente
indescritível e está muito perto. Os Profetas costumam chamar-lhe um Novo Céu,
numa Nova Terra. É óbvio que dele não estará ausente o sofrimento, até que todo
o Pecado acabe. Mas nessa mesma dor estará Jesus Vitorioso. Como Amor, apenas!
(Dl 29, 28/11/04)