Quando o antigo profeta Isaías prevê que um dia “o leão comerá palha com
o boi”, consideramos isto poesia profética e desvalorizamos, encolhendo os
ombros. Já no entanto isto estaria realizado à letra aqui e agora, se
tivéssemos acreditado nas palavras dos Profetas.
1/3/96 – 2:45
Os meus Sinais de hoje conduzem-me a Jesus,
para que O anuncie como a absoluta Novidade do Dia Novo que está irrompendo.
Tem-me o Senhor progressivamente revelado a natureza desta Sua Segunda Vinda,
até me fazer dela, no coração, um verdadeiramente Novo Céu e uma autêntica Nova
Terra.
Um Novo Céu: o Céu que nos tem sido dado é
longínquo, toldado e mudo. Em vez de Pessoas, tem lá ideias e conceitos; em vez
de descer até nós, obriga-nos a subir até ele, com obras, actividades,
realizações, numa azáfama tal, que se me afigura estarmos reconstruindo a Torre
de Babel. E o Céu são Pessoas que nos amam aqui junto de nós, com louca paixão.
Tanto nos amam, tão puro e louco é o Seu Amor, que não Se atrevem a
incomodar-nos neste vai-vem e neste ensurdecedor ruído da nossa Babel: estão
aqui só fazendo-nos sinais, muitos sinais, de Coração tenso à espera que
reparemos n’Elas. Que alvoroço quando alguém Lhes liga! Têm ultimamente
multiplicado os Seus Sinais e está-nos prometido que uma incontável multidão se
afastará da confusão da Torre e reencontrará n’Elas o Amor e a Paz. E tamanha
Surpresa será para os corações este Encontro, uma Felicidade tão nova os
inundará, que de nada mais falarão, nenhuma outra notícia os interessará e só
esta Boa Notícia contarão a todos, até que a morte lhes feche os olhos da carne
e possam enfim viver sem pranto nem dor este Amor Novo com que sempre sonharam
mas haviam julgado que não existisse. O Novo Céu que aí vem são corações
amando-se. Quando jejuarem, será porque amam muito e não por ser Quaresma;
quando se juntarem, será porque têm o coração cheio de novidades para contar e
não por ser Domingo. O Novo Céu será aqui e agora já: ninguém mais esperará a
morte para ir para o Céu.
Uma Nova Terra. A transformação da Terra é
uma consequência natural do Novo Céu que nela habitará. Assim, poderemos de
novo debruçar-nos sobre o riacho e beber água em qualquer ponto do seu percurso
tão límpida como na nascente. Poderemos voltar a ir descalços pela erva fresca
e tomar a nossa refeição entre as papoulas. Teremos já esquecido que houve
televisão e as notícias dá-las-emos uns aos outros pessoalmente. Mais nenhum
avião cairá sobre as nossas cabeças. E ficaremos arrepiados à simples lembrança
de que já um dia na terra houve jardins zoológicos.
– Meu louco Mestre, diz a toda a gente que
os Sonhos do Teu Pai são sempre vivos e são fatais: desencadeiam um processo
irreversível que ninguém poderá mais travar. Diz a toda a gente que a
realização dos Sonhos do Teu Pai suplanta em perfeição e beleza o próprio
Sonho.
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