— 19:17:57
Uma doce e funda ternura pelo Mestre parece percorrer-me as veias e as artérias. Julgo até por momentos que ali já, ali à frente ao virar daquela esquina, todo o meu corpo ressuscitará.
Ressuscitar é tornar-se o nosso ser todo amor.
Releio estes Escritos, a par das outras Profecias do nosso tempo, e neles só vejo um Rio de Ternura espraiando-se. Ternura de Deus por mim e ternura em mim por Ele, sempre crescendo e inundando tudo. Tudo em mim, tudo no mundo…
Mas agora advirto em que sempre falo de mim e isto fez-me parar para percorrer toda a minha extensão interior: porque me sai esta Profecia assim tão centrada nesse meu mundo íntimo e daí parte para o avanço imparável a toda a volta, no Mistério de Deus? E a resposta está-ma dando neste momento o Mestre, que eu quase sempre chamo meu. E esta resposta é como se fosse uma flor abrindo-se: é só mais um pouquinho do mistério da flor que se abre; são precisas muitas outras respostas para que a flor escancare a sua inteira beleza. É assim a resposta do meu Amigo: toda a vida desabrocha de dentro, mas ao desabrochar derrama-se toda para fora, como se fossem muitas mãos e muitos sorrisos, oferecendo tudo o que tem. Quem quiser venha, e coma!
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