— 10:54
Há períodos neste meu caminho em que me parece estar parado, apenas porque as revelações não são tão espectaculares. No entanto Jesus pede à Vassula que faça com Ele “um retiro”, a par de “uma peregrinação”. Mas logo a esclarece: “Escolhesses o que escolhesses, peregrinação ou retiro, não terias de caminhar; Eu mesmo te levaria no Meu abraço e te aliviaria os pés…” (26/1/97).
Custa-nos muito admitir que não é obra nossa nada daquilo que de bom é feito em nós e através de nós. E custa-nos igualmente muito não vermos obra realizada, tão habituados estamos a considerar tempo útil apenas aquele em que o nosso corpo se move e faz esforço para erguer qualquer das obras de que é feita a nossa Cidade. Mas Jesus vem dizer-nos que há um tempo de parar e um tempo de andar e que ambos são igualmente tempos de avanço — um avanço, porém, que nunca é nosso, mas viagem Sua pelo Seu infindável Mistério.
Custa-me muito ainda viver apenas este amor que me agita suavemente por dentro e que tantas vezes me faz chorar, como fez esta noite. E no entanto é aqui que eu devo entrar, neste Santuário silencioso, onde só ouço o cântico das Fontes jorrando e ampliando o Grande Mar em que o meu Amigo me quer apenas como gota ao sabor de cada onda… Depois é só viver, assim como gota pequenina em cada onda, o cântico das Fontes e o avanço imparável deste Mar. Que preciso então eu de fazer, eu mesmo, senão de fazer parte da onda que vem da Fonte e avança na dança da Vida em que tudo germina e floresce? Que quero eu fazer mais do que participar neste movimento da Seiva do Universo comandada pelo Coração do próprio Deus?
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