A
Teologia é, toda ela, uma construção puramente humana. É uma tentativa de
delimitar, encaixotar e armazenar, a Voz livre, imordaçável, omnipotente de
Deus transmitida por Ele próprio e pelos Seus Profetas de todos os tempos. Dos actuais,
nomeadamente.
11/5/96
– 8:41
– Mãezinha, o Fim está muito próximo, não
está?
– Foi já iniciado.
– Olha: eu ouvi também, no início deste
texto, “página cento e vinte e nove”.
– Sim. Não queres abrir nessa página também?
– O que se me impôs foi o meio da página, o
dia 20/10/94.
– Isso. Segue sempre o que se te impõe em
clima de oração.
– E diz assim: “Eu sou. Olha, Salomão, o Meu
desígnio de te elevar continua a ser o mesmo: Meu Pai e Eu, nós visitámos-te,
educámos-te, sim! Eu elevei-te. Poderás tu dizer, hoje, que o teu conhecimento
veio dos homens? Ou de teres estudado teologia?”.
– E poderias responder como a Vassula?
– Do mesmíssimo modo: “Glória a Deus! Tudo o
que eu aprendi, vem de Ti”.
– A teologia que aprendeste não te ensinou
nada?
– Serve-me para saber que lhe estou
rebentando todos os limites, para saber, por exemplo, quando estou entrando no
terreno da heresia…
– Mesmo assim, entras.
– Espantado no princípio, agora vi que “não
há Mistérios pequenos”.
– Diz, filhinho, diz isso que estás vendo.
– Vislumbrando só, Mãe, como num repentino
clarão: estas páginas são um verdadeiro Fogo, que destruirá todas as fronteiras
da nossa teologia e a consumirá toda.
– Toda?
– Toda. Não haverá mais Teologia, muito
menos Direito, muito menos Dogmática.
– Lutero tinha razão?
– Foi tão pecador como o resto da Igreja.
– Como será então, agora?
– Não consumiremos pelo fogo, na praça
pública, os livros da nossa pequenez e do nosso pecado; será o próprio Fogo de
Deus, vindo de dentro, do coração, a consumir toda a nossa soberba. Os que
aceitarem este Fogo serão purificados; os que o não aceitarem morrerão na sua
dor.
– Como Se exprime Jesus, na Vassula?
– “Meu Pai e Eu continuamos a escandalizar
os vossos filósofos e os soberbos da vossa sociedade através das Nossas Obras e
dos pobres instrumentos que escolhemos”
– Estás cansado, não estás?
– Estou, Mãezinha. Sobretudo estou triste de
nada sentir do que escrevo.
– Não estejas triste, Meu menino: a tua
tristeza actual virará em breve alegria “insuportável”, como tu dizes!
– Tu vês-me muito pequenino, não vês, Mãe?
– Uma coisinha muito pequenina escrevendo……
És-Me tão querido!
– Então eu não tenho razão para me sentir
culpado?
– De quê, Meu filhinho?
– Sei lá… Tenho tanto medo de magoar o Teu
Jesus, de não corresponder àquilo que Ele espera de mim…
– Não sabes tu que Ele vai refundar a Sua
igreja?
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