Temos de ser objectivos - é este um dos grandes dogmas dos doutrinadores do Sistema. E foi assim
que se esmagaram os carismas individuais, sempre naturalmente subjectivos, mas
onde se encontra todo o poder da Vida.
24/4/96
– 9:03:57
A imagem 57, transformada em palavras, diz:
Jesus, o Príncipe da Paz. É Ele que vem de novo agora, em todo o Seu Poder e
Glória, pela Força do Espírito, revelar todo o Mistério de Deus. E está-o
fazendo aqui, nestas páginas, de uma forma nova, espectacular! Tão subtil e
forte vem, que está arrombando todos os muros que o nosso orgulho Lhe levantou
no Caminho, todo o cimento com que a nossa impotência O pretendeu enterrar.
Somos ridículos, por exemplo, quando nos
pomos a discutir o conteúdo material daquilo que Jesus nos revelou através da
Vassula sobre a Sua Paixão, ao dizer: “Esmagaram-Me o nariz” (9/11/86). Como
Lhe há-de ser difícil suportar-nos, tão palermas, tão poucochinhos, a discutir
se o nariz é osso ou cartilagem, concluindo alguns daí pela inautenticidade do
Seu Profeta e de toda a Profecia através dele revelada! A qualquer de nós
apeteceria desatar à bofetada e dizer: Vão tomar ar! Vão fazer alguma coisa de
útil! Mas não: Ele tem muita paciência connosco e fica ali, talvez até por
vezes divertido, de Coração sempre tenso, saltando de alegria sempre que alguém
do grupo dá um pequenino passo em direcção à Luz com que Ele está fazendo
sinais e apontando cada vez para mais longe. Salta de felicidade ao verificar
que alguém, finalmente, sentindo-se asfixiar no buraco subterrâneo da
objectividade, vai dar um passeio ao ar livre e repara naquela zona iluminada.
Então o Mestre ilumina-a mais, faz sinais intermitentes, a ver se ali fixa a
atenção do coração. Até que aquele Seu microbiozinho se deixe seduzir por
aquilo que está vendo: afinal “Esmagaram-me o nariz” quer dizer: Obstruiram-Me
violentamente as vias naturais da respiração! E, firmando-se melhor, vê aquilo
que nunca julgou poder ali observar: “Esmagaram-Me o nariz” está dizendo com
toda a clareza isto: fizeram-me doer horrivelmente ao esmagarem-Me no Corpo os
canais de entrada e saída do Espírito! Só consigo respirar agora pela boca e
por isso mesmo nem falar consigo! Emudeceram-Me também as Palavras! O Meu Corpo
está morrendo, porque o Seu Espírito Lhe está ficando de todo estrangulado, de
todo Se Lhe está extinguindo…. E depois, num fiozinho de Voz, ouve este aluado
viajante o seu Mestre dizer, já afoito, como quem já sabe que vai ser
entendido: Obstruíram os Caminhos e calaram a Voz do meu Espírito na Minha
Igreja e isto dói-Me muito, muito…. E ao mesmo tempo que isto diz, Jesus
levanta o Rosto cheio de sangue e escarros e este amigo vê-O chorar muito, de
dor e de impotência…
Foi assim que eu vi o meu Mestre há dias
quando, depois de registar nestes Escritos o meu espanto e a minha mágoa
perante o efeito esmagador das instituições na Igreja de Jesus, Ele do dedo me
fez seta apontando no Seu e meu querido Profeta, com extrema precisão, aquele
queixume dolorido: “Esmagaram-Me o nariz”! Foi assim que do mesmo modo também a
Senhora me fez do sol naquele Salmo 19 veste Sua, identificando-o com as
palavras que aqui registo, como se fossem Carne viva do Seu Jesus. Não é Ele A
Palavra? E não é a Palavra Luz?
Considere-se, por fim, aquilo que eu li, ao
fim da vigília, na Vassula: “Uma vez ou outra, levanta-te à meia-noite, para Me
louvares e agradeceres os favores e bençãos que, tão generosamente, Eu mesmo
tenho derramado sobre ti. Tu és-Me querido. Olha para a Minha direita e vê Quem
está Comigo… Sim, a tua Advogada, tua Mãe, que te protege dos perigos e
ameaças; como uma lâmpada que arde no candelabro, Ela mostra-te o Caminho que
conduz a Mim” (27/7/92)!
As Palavras de Jesus, umas são simbólicas,
outras são pura carícia que objectivamente nos toca o coração. São Amor, todas.
E só o amor as entende.
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