Eu olhei o relógio no preciso momento em que
1:59 virou 2:00. A primeira imagem fala-me da Luz que descerá à terra no Nono
Dia e é Jesus; a segunda fala-me da minha condição de Testemunha pela Força do
Espírito. Grandes coisas está fazendo em mim o Omnipotente enquanto eu faço
caravelas e dormito sobre este papel. Aquilo que está para acontecer tem a
dimensão da Primeira Vinda de Jesus, ultrapassa-a mesmo, segundo a medida da
iniquidade do nosso século. Jesus fala de sinais e prodígios ainda maiores, de
acontecimentos nunca antes presenciados. E é preciso acreditar em cada uma das
Palavras que saem da boca do Senhor.
– Aumenta, Jesus, a minha Fé. Dá-lhe a
firmeza do rochedo e a dimensão do mar. Reconstrói outra vez sobre a Fé a Tua
Igreja, como foi com Abraão, com os Apóstolos, na plenitude dos tempos.
Substitui as nossas leis pelo Teu Amor, a nossa obra pela Tua! Ardo na
Esperança de ver chegar a Tua Salvação, de participar no Teu Triunfo, meu
Herói. Gosto mesmo muito de Ti, sabes?
– Então apascenta as Minhas ovelhas, os Meus
cordeirinhos todos.
– Nada vejo ainda: ser eu o Teu Pedro do
nosso tempo continua sendo uma autêntica impossibilidade, mas é isso que me
encanta e me empolga em Ti: é no território do impossível que Te moves, como no
Teu palácio real. Por isso Tu és eterna Surpresa e Sedução. Por isso Tu és a
Segurança e a Paz. Por isso eu Te amo com este amor de menino, intermitente, mas
puro.
– Então apascenta o Meu Rebanho.
– Apascentarei, meu Mestre bom e Pastor
único, com todo o coração que me deres. Por isso desmonta, querido Artista,
toda a construção da iniquidade em mim: Tu mereces um serviço pronto, eficaz,
sem mancha. Tu mereces tudo. Ah, quando eu puder dar-Te um abraço, corpo com
Corpo ressuscitado! Nada mais me queres dizer agora, Mestre?
– Que te amo muito.
– Dá-me então o Teu Pão, para que o meu
coração possa amar como ama o Teu.
– Romanos…
– Eu ouvi “Romanos”, mas sem energia, sem
fogo, como que à sorte.
– Se a sorte te trouxer para junto do Meu
coração…
– Seria a sorte maior de toda a minha vida.
Deixa-me ouvir-Te distintamente, Mestre! Há tanto tempo To peço… Vês? Porque me
vêm ao espírito números de capítulos que não existem na Carta aos Romanos?
Porque dás tanta folga ao Demónio?
– Porque te amo muito e te quero forte.
– Põe-no então ao Teu serviço, de tal forma
que tudo quanto ele Te faça me aproxime do Teu Coração.
– Então Romanos seis, catorze-quinze.
– Julguei que ias dizer seis, seis.
– Também aí te mostrarei o Meu Coração.
– Como fica então, Mestre?
– Lê catorze-quinze e repara depois no que
diz o seis.
Rom 6, 14-15 e 6
“O pecado não há-de
ter domínio sobre vós, pois não estais sob o domínio da lei, mas sob o da
Graça. Como então? Havemos de pecar por não estarmos sob o domínio da lei, mas
sob o da Graça? De modo algum”.
E o versículo seis:
“Sabemos todos que o velho homem foi crucificado com Ele, para que o
corpo de pecado fosse destruído, a fim de já não sermos escravos do pecado”
– Descansa, Meu filhinho. Eu te abençoo.
– Deixas-me abençoar-Te também?
São 4:27!
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