VVD, vol III, pág. 235 |
“…pelas orações da Santíssima Mãe de Deus e de Todos os Santos”.
Vi, por esta pequenina indicação, que os nossos irmãos do Oriente veneram Maria como Mãe de Deus e isto comoveu-me. E senti que só por este motivo o Espírito operará neles maravilhas nunca vistas! Se o Espírito inflamar os corações com o Seu Fogo, também a nossa pequenina Irmã de Nazaré será reconhecida como Mãe de todos os que invocam o Nome de Jesus!
Abalam-se-me as entranhas sempre que ouço dizer de alguém que ama muito a Mãe de Jesus: não estará longe de ver n’Ela também a sua verdadeira Mãe. Mas pedir alguma coisa ao Céu através da oração da Mãe de Deus é mais do que ter respeito pela Mãe de Jesus; é já sabê-La Rainha do Céu! É ter o coração preso a Ela como um vassalo à sua rainha. É dar a Maria a importância fulcral que eu desejo de todos os corações. Não uma importância teológica - na Igreja de Jesus não haverá mais Teologia, Teologia especulativa, que é construção da ciência deste mundo; haverá, sim, a revelação da Alma de cada um, simples e sincera, e essa será a Teologia que todos aprenderemos, rendidos de encanto aos pés uns dos outros, independentemente da erudição de cada um. Por isso me comove o exemplo da nossa querida Vassula: ela não sabia nada da Teologia, ela não sabia nada do Mistério de Deus e no entanto o Mistério jorra da sua caneta e da sua boca como tumultuosa, imparável torrente!
Outra coisa que me fez suster as palpitações do coração perante aquelas palavras foi o facto de também pelas orações dos santos poderem ser derramados sobre nós os Dons do Espírito, poderem ser os corações inflamados pelo Fogo do nosso Consolador. E fico tenso, à porta do Mistério da Comunicação dos Santos!
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