Contrariamente ao que dizem os nossos sábios, a Verdade não é “objectiva”: ela é…exclusivamente subjectiva. Foi assim que o Mestre quis escrito. Eu ia escrever “inteiramente” subjectiva, mas Jesus nitidamente me levou a fixar aquela palavra. Não há, aliás, nenhuma espécie de objectividade: aquilo a que os nossos sábios nos ensinaram a chamar objectivo não é outra coisa senão Sinal da Verdade que despertará e crescerá dentro de nós à vista do Sinal. E dentro de cada um de nós seguirá o seu específico, individualíssimo caminho, desabrochando em variedade e colorido que em mais ninguém se encontrarão.
A Verdade é permanente e genuína Surpresa para si própria, para as outras “Verdades” e para Deus, que é a Plenitude da Verdade sempre.
A Verdade é, deste modo, a grande construtora da Paz: vinda assim de tantas fontes como límpida Surpresa, a Verdade unirá todos os corações num imenso júbilo! A Alegria será, assim, o inviolável selo da Paz.
Is 9, 13
Eis, pois, o que está onde a minha Fé me levou:
“O povo não se voltou para Quem o feria, não buscou o Senhor dos Exércitos”.
O povo encontra-se, portanto, de costas voltadas para o seu Deus. Ferido, Yahveh manifesta a Sua dor ferindo o povo, que ama loucamente. Não sabe que mais há-de fazer para que o amado volte para Ele o rosto. Não sabe como de outra forma lhe há-de mostrar a Verdade que arde no Seu Coração.
A Raiva de Yahveh era um Sinal, que a cada um se manifestaria numa dor concreta, apontando a Verdade dentro do seu próprio coração, a Verdade feita Amor louco de um Pai pelo Seu filho. Mas nem assim o Povo amado ligou aos Sinais. E assim, não buscando o Senhor dentro de si, continuava disperso, cego…
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