Estes Sinais vieram confirmar a autenticidade do caminho que sigo. Eles dizem-me que esta Profecia transporta a Luz e tem a força do Espírito Santo.
Sl 9 |
“Em Vós confiam os que reconhecem o Vosso Nome. Nunca deixais a sós quem Vos procura”.
E eu não poderia esperar do Céu maior manifestação de carinho. E mais uma vez me apetece gritar a todo o mundo, pelos meios mais rápidos que a Besta inventou para transmitir mensagens: Meus irmãos, nunca tenhais medo de Deus!
É esta, de facto, uma das mais surpreendentes revelações ao meu coração: Deus parece andar sempre connosco nas palmas das mãos. Quando O encontramos e O deixamos inundar o nosso coração, Ele pede-nos, é certo, muitas vezes, grandes sacrifícios, porque nos torna um só com o Seu Filho, a Quem pediu que tirasse os pecados do mundo oferecendo-se para ser torturado até à morte e assim eliminasse da terra toda a dor. Mas é com impressionante cuidado que nos ampara em todos os passos que temos que dar no caminho especial que a cada um traçou. Parece que vai sempre junto de nós com o coração nas mãos - o sensível e apaixonado Coração de Deus nas delicadas mas omnipotentes Mãos de Deus! Compreendo agora porque é que os primeiros discípulos de Jesus se entregavam ao martírio de olhar luminoso e de coração feliz!
Deus, de facto, nunca deixa só quem O procura. É impressionante o grito de Jesus no auge da Sua dor declarando-Se abandonado por Deus. É um grito que ainda hoje me abala todo e abalou naquela hora, há dois mil anos, o Universo inteiro. Mas nunca Deus esteve tão próximo do Filho como naquele interminável momento. Tratava-se do cume da Redenção e foi de Coração despedaçado que o Pai e o Espírito envolveram o Filho sem Lhe tocar, para que aí fosse curada toda a Solidão dos homens de todos os tempos. Não só o Pai e o Espírito, mas todo o Céu ali estava, petrificado de espanto e de dor, na manifestação máxima da Loucura amorosa de Deus. Só Jesus não via esta espantosa Presença porque sim, porque era preciso que o próprio Desejo do Filho fosse feito até ao fim e os homens fossem salvos.
Por este incompreensível Amor também eu, com o Salmo, “quero louvar-Vos, Senhor, com todo o coração, marrando as Vossas Maravilhas sem conta” (v. 1). E um frémito me percorre: eu sei que já o Senhor “dispõe o Seu trono para o julgamento” (v. 8) e a Máscara cairá.
São 4:20!
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