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Fico sempre muito sensibilizado quando me aparece o Sinal 7. É como se uma onda vinda do coração do meu Mestre invadisse e submergisse o meu próprio coração. É como se me dissesse Vais bem, não tenhas medo, continua. Ou Gosto muito, muito de ti. E mais feliz fico ainda quando entre os Sinais, ao mesmo tempo, como agora, me aparece o meu Amigo como o meu grande Herói Vencedor.
É estranha a sensação do momento que atravesso: se por um lado me parece todo o Céu fechado sobre mim, há, por outro, um Silêncio empolgante à minha volta, rodeando a terra inteira. É um Silêncio em que as vagas da Vida fazem um rumor tenso, como se subissem lentamente, numa frente compacta, imparável e irreversível, das mais profundas entranhas da terra, ou como se estivessem enchendo uma gigantesca barragem, sempre subindo, quase a derramar-se por sobre o extenso dique, como se estivessem avisando de que, agora, é forçoso abrir a comporta principal ou, pelo menos, ir fazendo descargas de tempos a tempos…
Sinto tão próxima, tão próxima, a Hora! Na verdade, sinto que ela foi já desencadeada; apenas não se manifestou ainda: avança só no Silêncio, numa frente de amplitude planetária, terrível de força, mas ao mesmo tempo abraçando a nossa querida Esfera azul-verde com indizível Ternura.
E um frémito me percorre: agora vai realizar-se efectivamente o Grande Sonho do Pai que Jesus veio partilhar connosco, estejamos onde estivermos - sentados em tronos, ou rastejando calcados pela bota esmagadora do Monstro que criámos!
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