Enchemos a boca com afirmações como esta: A Igreja somos todos nós.
Portanto também os homens do poder são Igreja. Então não há volta a dar-lhe:
somos todos igualmente ambiciosos e, se pudéssemos, subiríamos ao poder. É
preciso, portanto, abandonarmos todos
o poder, através do qual todos apostatámos.
21/10/96
– 19:37
Jesus inclui a Sua Igreja apóstata no
“mundo” que, daqui a “um pouco” de tempo já O não verá mais. Terá ela
conseguido então banir do seu seio a Profecia, de modo a não O ver mais. Mas,
em contraste com esta Igreja assim conformada com o espírito do mundo, haverá
um pequenino grupo à Sua volta, um pequenino grupo de discípulos fiéis que Lhe
ouvem as palavras e Lhe sentem o palpitar do Coração, palavras e palpitações já
tão sumidas, que é como se este grupo pequenino lhes recebesse o último alento.
É esse o momento em que Jesus, morto para o mundo, para a terra que O consumiu,
passasse a germinar e surgisse, com a vitalidade de um rebento em plena
Primavera, nos corações desses que Lhe ouviram as últimas palavras e Lhe
receberam as últimas palpitações do Coração. E quando já nenhuma notícia deste
Sacrifício do Seu Senhor percorrer a Igreja apóstata, é aí que Ele estará mais
vivo que nunca, enchendo o Silêncio da Catedral da Fé, feita Harmonia Viva. A
esse tempo já a Igreja apóstata…
– Diz-me o que acontecerá à Igreja apóstata
quando tiveres enchido aqui na terra a Catedral do Silêncio. Já não haverá a
Igreja apóstata, Mestre, pois não? Diz que não.
– Que poderá ter então acontecido à Igreja
apóstata, nesse tempo?
– Poderá
ter abandonado no Deserto a pirâmide do seu orgulho, para perpétua memória da
sua apostasia, a fim de que não mais se repita. E poderá ter vindo à Catedral
da Paz reconhecer-Te como seu Deus. Vá, Jesus, Tu és o Deus do Impossível!
Sem comentários:
Enviar um comentário