Desde o início de Dezembro passado, os excertos dos “Diálogos do Homem
com o seu Deus no Tempo Novo” aqui publicados foram escritos durante 2004, ano em
que, inesperadamente, os meus Interlocutores, a quem eu chamo os meus Amigos do
Céu, suspenderam o diálogo comigo, mas não a Sua Presença. Ainda hoje estou sem
saber exatamente porquê; só sei que assim foi necessário e foi bom. Estas
mensagens dialogadas, que são bem a imagem de marca desta Profecia, foram
retomadas nos fins daquele mesmo ano de 2004, mantendo-se até hoje. Quando regressaram,
o “clima” passou a ser bem diferente: exaltante, festivo, como se no Céu tivesse
sido tomada, enfim, uma Decisão que implicasse a mais profunda e determinante
Viragem histórica. É este o tema da mensagem seguinte:
– Era tão mais fácil conversar Contigo, Jesus… Não pode ser ainda?
Jesus responde, sim. Responde com um abraço tão ardente, tão frenético,
que parece querer meter-me todo dentro de Si! Compreendo que, se é assim tão
grande a Sua alegria, Ele não possa nem sequer falar, como também não falamos
nós aqui na terra quando uma felicidade louca toma posse de nós. E é assim que
Os sinto agora, os meus Amigos do Céu. É como se vivessem todos, juntamente com
os anjos e os Santos, um Momento especialíssimo na História da Criação.
Sempre escrevi que esta Segunda Vinda de Jesus marcará definitivamente a
História do Homem e do Universo, dando um sentido novo a todo o Passado e
inaugurando um Futuro que a terra nunca conheceu. É natural, pois, que a
excitação seja a maior de sempre, no Céu. Trata-se, efectivamente, do Momento
da Ressurreição da Carne. E o que é a Ressurreição da Carne senão o Regresso do
Espírito à Carne humana e ao Universo inteiro inundado pelo Corpo e Sangue de
Jesus? Não admira, pois, que este seja também o momento da Grande Batalha da
Serpente contra os Profetas da Luz.
…
É impressionante a leveza com que escrevo. Há muito que deixei de me
preocupar com as deficiências da linguagem. E, o que é mais surpreendente, não
faço nenhum tipo de preparação para a escrita, não faço sequer uma breve
oração; escrevo só como quem redige uma carta que não exige especial
responsabilidade. Não tenho agora nenhum medo de errar: eu confio naturalmente,
com a leveza ou inconsciência da criança, em que coisas lindas vão ficar
escritas e em que todas elas vêm de Deus. Portanto, a responsabilidade do que
fica escrito nem sequer é minha; é de Deus!…
É assim que anuncio coisas verdadeiramente decisivas para a nossa
História desde o início da Humanidade sem me preocupar com a sua realização,
sem para elas anunciar uma data, sem fazer caso das suas consequências. Só
tenho uma preocupação: manter-me unido a Jesus, permanecer inteiramente
disponível para executar os Seus Desejos, nunca mais O perder. Às vezes nem O
sinto sequer; mesmo assim escrevo, e com a mesma leveza da criança eu creio em
que vai ficar gravada a Vontade do meu Amigo. Isto é, eu creio em que Jesus me
ama. (Dl 28, 8/9/04)
Veja também o texto 127 (Junho 2010)
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