A noção de Nono Dia foi-me dada por Jesus,
abruptamente, um dia não muito longe do início desta escrita. Então,
devagarinho, passei a entender assim: a Criação não parou no Sétimo Dia;
continuaria de qualquer maneira, porque Deus é o Sempre Vivo. Mas o Pecado
abriu um terrível Rasgão no Corpo da Harmonia - em Deus
obviamente também, suspendendo o Seu Descanso. Tal foi o abalo em todo o Cosmos
e no Coração de Deus que, no auge da Sua dor, Ele “se arrependeu de ter criado
o Homem”. Poderia então seguir um de dois caminhos: ou fazia regressar o Homem
e com ele a Criação inteira ao Nada, ou iniciava aí uma Nova Criação. Sabemos
qual foi a Decisão do nosso Criador. O Dia em que estamos vivendo é esse
justamente, o Oitavo, ou o Primeiro Dia da Nova Criação, um Dia cujo Fim está à
vista e será marcado pelo total Triunfo da Redenção, depois da “Grande
Tribulação” anunciada por todas as Profecias. Nascerá então o longo Nono Dia, o
Dia da Paz, governado pelo Príncipe Jesus, ou o Dia da Novidade Plena, como diz
o texto seguinte:
Do Nono Dia sei muito pouco ainda: sei apenas que será o Dia mais
marcante de toda a História dos homens. Porque será o Dia da Novidade plena.
Todos os Profetas falam de um Novo Céu e de uma Nova Terra em que os
homens viverão, nesse misterioso Dia. A mim próprio desde o início desta
escrita esta mesma Mensagem se me impôs, sem que eu lhe pudesse medir o
horizonte, nem sequer os caminhos que se me desenhavam diante dos olhos,
diversos, coloridos. Havia apenas em tudo uma característica comum: a Novidade.
Era muito frequente sair-me do coração este grito: Tudo Novo!
Mas não sei como se realizará no concreto tão radical Novidade. E este
não saber é ainda uma das mais vivas cores daquela mesma Novidade: só é
verdadeiramente novo para nós aquilo que não conhecemos; nesse bendito Dia todo
o saber será substituído pelas surpresas que nos proporcionará o Desconhecido!
Nem Deus sabe como vai ser. Porque a Novidade provirá, inesperada, da Alma de
cada um, onde viverá, livre, o Espírito!(Dl 28, 25/5/04)
Veja também o texto 278 (Dezembro 2010)
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