Nem
uma só palavra da Bíblia é oca. E também não há nela livros indecifráveis. O Apocalipse
é o melhor exemplo: nenhuma daquelas palavras é oca nem indecifrável. É
portanto perfeitamente possível entendermos o que ele diz. Entre muitas outras
coisas, revela por exemplo que, depois de uma Grande Tribulação, viveremos mil
anos de Paz, num Novo Céu e numa Nova Terra. Porque não tomamos então a sério
estas palavras? Porque as colocamos sempre num futuro inatingível? A todos os
Profetas mais recentes Jesus lhes tem revelado que este Acontecimento se desencadeará
em breve…porque os tempos estão ficando maduros… Talvez então tenhamos andado distraídos,
não? Ora ouça-se:
A Revelação de Deus não terá hora de fecho, no Dia imenso que vai
surgir.
Não é já a primeira vez que
anuncio esta boa nova: a Vinda de Jesus é, desta vez, irreversível, definitiva.
Dará origem a mil anos de Paz. Mas nem ao fim destes mil anos o Poder e a
Glória de Jesus terão desaparecido da terra: tratar-se-á apenas de uma última prova para a fidelidade dos
súbditos do Rei, Jesus, e da Rainha, Maria. Depois desta prova, será o Último
Julgamento de toda a História. Então o Diabo, a quem fora permitido sair do
Inferno para comandar aquela última provação, será lançado para sempre no “lago
de fogo e enxofre” (Ap 20, 10) com todos aqueles que tiverem decidido segui-lo.
E o dia da Paz, o segundo Sétimo Dia, será então eterno.
Torna-se assim óbvia a importância fulcral deste Regresso de Jesus.
Embora ninguém possa marcar-lhe data ou determinar o ritmo da sua progressão, a
Voz infalível de Deus continua avisando de que ele é “iminente”.
…
Da primeira vez Jesus veio como Luz para pôr a nu a Mentira de Lúcifer;
nesta segunda vez Jesus virá para trazer à nossa Carne o Espírito e deste modo
fazer surgir, na plenitude do Tempo, o Homem Novo, sobre uma Terra Nova, sob um
Céu Novo.
O Mundo definitivo só agora se revelará, estável e fecundo; até agora o
que vimos foi a revelação da Iniquidade na sua verdadeira natureza de Projecto
alternativo á Criação. Mas a execução deste projecto traidor continuou, sem que
os homens quisessem parar a sua obra, mesmo comendo continuamente os amargos
frutos que produziu. Uma vez desmascarada assim a Impostura, está então o
terreno preparado para nele ser semeado o Reino do Amor que era no Princípio e
que há-de ser no Fim.
E, examinados com atenção todos estes anos de trabalho e canseira ao
serviço da Mentira, podemos de facto agora verificar que o rumo da História não
se alterou: o homem não se converteu. Mas a Luz desceu e não volta ao Céu sem
ter cumprido a sua missão. Ah quando ela rasgar a primeira grande brecha na
Escuridão! (Dl 28, 3/9/04)
Veja também o texto 646 (Janeiro 2012)
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