São também importantes nesta Profecia os sonhos,
como na Bíblia onde, por vezes, é em sonhos que Deus transmite as Suas mensagens.
Haveremos certamente de aqui voltar. Mas ouçam-se hoje estas palavras,
relacionadas ainda com a Igreja de Jesus, no contexto do Seu Regresso:
Acordei com um pesadelo: nós éramos todos jovens, provindos de várias
famílias e de várias regiões, formávamos uma só família embora vivêssemos cada
um na sua localidade, e estávamos sendo alvo de uma perseguição nascente que,
pela amostra, se adivinhava muito determinada, sem olhar a meios, com
chantagens pelo meio e com mortes em perspectiva. A causa era a nossa Fé. Eu
era o alvo principal e era impressionante a solidariedade à minha volta e de
todos para com todos em geral.
Esta é a recordação que conservo, já bastante esbatida. E não tive logo
dúvidas em ver neste sonho uma prefiguração dos tempos que estão para vir, em
que à Igreja nascente será movida uma perseguição multiforme, que não hesitará
mesmo em matar. Chamou-me a atenção sobretudo o facto de sermos todos jovens. E
não vejo que este elemento simbólico do sonho possa apontar outra coisa senão
uma Igreja acabada de nascer. Também o clima clandestino e a cumplicidade que
reinava entre todos remete para uma união indestrutível. Era muito nítida no
sonho a imensa alegria que esta união provocava em nós. Não havia ódio nem
sequer malquerença contra ninguém; apenas uma incondicional protecção mútua.
A
imagem numérica que observei ao acordar deste sonho é o retrato perfeito das
forças nele actuantes: de um lado Deus; do outro a Besta. E no meio o Espírito
actuando no nosso coração como Amor. Significativo é o facto de no sonho eu ser
o alvo principal dos perseguidores, mas não ser, entre todos, considerado mais
que ninguém: eu não dava ordens nem sequer conselhos; era mesmo só o primeiro a
ser procurado pelo Inimigo.
…
Sinto que me foi dada esta noite, em sonhos, uma antevisão muito precisa
da Igreja acabada de nascer. Foi uma visão apaixonante. Tão viva, que ainda
agora me mantém enamorado o coração. Estavam nela muito realçadas as duas
características mais marcantes da jovem Igreja: a perseguição e a unidade.
Frescura, espontaneidade e inocência eram as outras características, que teciam
a Unidade, sentida como Amor. E de tal maneira era natural e forte esta Afeição
entre todos, que crescia à medida que se intensificavam e diversificavam as
acções do Inimigo tendentes a asfixiá-la à nascença!
Era, pois, clara, a fulminante acção do Espírito, visível nos frutos
imediatos: a nossa actuação como discípulos de Jesus não se verificava ao nível
das ideias ou da teoria, mas ao nível da paixão, que imediatamente provocava
uma reacção de ódio nos outros e de amor em nós. A perseguição era o Sinal do
Regresso de Jesus! (Dl
27, 23/1/04).
Veja também os textos 4 e 5, Fevereiro 2010
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