Não temos possibilidade
nenhuma de operar qualquer mudança que substitua este mundo que nos cansa e
subjuga de sofrimento pelo Mundo com que todos sonhamos no fundo mais recôndito
do nosso coração. É que não chegámos a comer o fruto da Árvore da Vida e o
Princípio da Vida é justamente o nosso coração - o mesmo Princípio em todos os corações. É este
Princípio que sempre palpita ou, pelo menos, lateja, arquejante, e não nos
deixa esquecer nunca da grandeza em que fomos criados e da felicidade que já
vivemos e nos estava reservada para sempre.
Não, ninguém tem hipótese
nenhuma de fazer a mudança deste mundo para o Outro, pelo qual anseia
continuamente o nosso coração; é necessária uma Força que nós não temos, porque
A rejeitámos e expulsámos para longe de nós. Essa Força é a Ruah, na língua do
país de Jesus e que na nossa língua dizemos Espírito. Espírito Santo, para O
distinguir do espírito carnal, aquele que não pode desparecer sem desaparecer
toda a Carne. Mas não existe Homem, nem Mulher, sem aquela Força, aquela Ruah
divina, aquele Espírito, a Terceira Pessoa de Deus. Rejeitando-O, morremos como
seres humanos. Foi o que fizemos e morremos. Agora não temos Força para operar
a Mudança dos nossos sonhos. Só temos os sonhos, porque o nosso coração
continua a palpitar. Bastava então que o nosso coração quisesse de novo consigo
aquela Força divina, aquela Pessoa que sempre ali ficou, amparando as batidas
do nosso coração, porque nos ama muito.
A Igreja nascerá em breve
dali, daquelas batidas frágeis mas ansiosas. Porque já dali renasceu a Mulher,
primeiro, e dali está renascendo agora o Homem, os Pais da Igreja…
Sem comentários:
Enviar um comentário