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Não tem hipótese nenhuma de
sobreviver, esta Igreja. Esta, a do Papado e da Divisão. Por mais renovamentos
que ela opere, a sua essência vai manter-se sempre a mesma - a de uma Instituição retintamente humana! - que só poderá reproduzir-se a si mesma, que nunca,
portanto, poderá dar à luz outra coisa que não seja Instituição, sempre de
novo. Isto é, esta Igreja nunca deixará o Espírito governá-la livremente.
Mas é isso que terá que
acontecer, porque o Pai já disse Basta! E esta Palavra, omnipotente e
irreversível, determinará a morte simples e absoluta desta Igreja-Instituição,
que Lhe manteve até hoje o Corpo do Filho cruelmente retalhado. Não, não é a
Igreja Católica Romana que vai morrer; é a Igreja-Instituição - e não há em todo o mundo uma única que o não seja;
todas por igual são construções humanas, em que o Espírito foi asfixiado, para
dar lugar a projectos humanos, em execução supostamente autónoma, com a
agravante de todas reivindicarem para esta construção traidora e rebelde o
verdadeiro Rosto de Jesus. Foi por esta via da apropriação e da consequente
exclusão do Espírito que nasceu a Divisão, de que todos, todos sem excepção, somos culpados. Não existem, pois, várias
igrejas; existe só uma, desconjuntada.
E foi nesta Ruína que Jesus
teve que viver até hoje! Este é o Seu corpo visível aqui, desfigurado,
dolorosamente retalhado.
E é este Corpo que não tem
mais hipóteses de se regenerar. Vai morrer - foi esta a decisão que o Pai tomou já. Vai morrer de
qualquer maneira, quer aceite, quer não aceite esta morte. Por isso o veemente
pedido de Jesus, aqui tão repetido, para que a Igreja se deixe morrer.
GOSTO
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