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A folha da vigília ficou a marcar “A Verdadeira Vida em Deus” numa página onde os meus olhos foram agora atraídos pelas seguintes palavras: “Eu dar-lhes-ei nervos e, desse modo, esses ossos espalhados juntar-se-ão; neles crescerá a carne; sobre eles estenderei a pele e neles infundirei o espírito e reviverão; Eu farei deles um só Corpo…e levá-los-ei de novo à vida. Enviarei o Meu Espírito Santo, a fim de soprar nas suas narinas o mais poderoso dos sopros que os fará reviver e os fará pôr de pé para Me glorificarem” (30/5/93).
Está aqui, nitidamente, a promessa da Nova Criação do Homem. A Primeira Criação, reduzida pelo Pecado do homem a ossos ressequidos e desconjuntados, vai levantar-se de novo daí, desse estado de desagregação e morte, outra vez através do Sopro da Vida, agora mais forte que nunca. Este poderosíssimo Sopro acontecerá depois de àqueles ossos terem sido dados “nervos” que os agregarão, para sobre eles crescer “carne” e, sobre a carne, a “pele”. Estará assim reconstruída a estrutura material da carne humana; falta ainda que a essa carne venha o “espírito”, inundando-a, para que possa reviver, ainda só ao nível da pureza dos seres vivos que povoam a terra…
Sim, repare-se que só agora Jesus fala da descida do Espírito Santo. É este um momento único na Reconstrução do Homem. Acontecerá apenas quando o novo Homem já tiver “narinas” que possam aspirar, no corpo já purificado, o próprio Espírito de Deus! E a tal ponto elevará o Espírito Santo o nosso ser já de novo vivente pela acção de Jesus, que o fará divino, exactamente como o Corpo de Jesus! Ouça-se o próprio Verbo falando: “Ser-vos-á dado o Meu Espírito Santo, para que Se torne o vosso coração” (ibidem)!
Se eu pudesse, escreveria estas palavras a fogo em todas as rochas da terra! Não as passeis à frente, meus irmãos, por favor: o nosso coração será o próprio Espírito de Deus! Não creio que se possam ler de outra maneira aquelas palavras. Exactamente o que o Espírito Santo é para Jesus, sê-lo-á também para nós! Releia-se todo este texto que a “secretariazinha” de Deus escreveu, actualizando e ampliando para o nosso tempo a profecia de Ezequiel (Ez 37, 1-14).
São sempre vivas as palavras que escrevo, porque Jesus me não deixa escrever o que não vivo. E é bem no Vale da Morte que Jesus me tem levado a viver, julgo que desde que existo, mas com verdadeira consciência desse facto só a partir do momento em que comecei a escrever esta Profecia. É, pois, como se estivesse sempre topando com ossos dispersos, com carne apodrecendo, com a própria secura e frieza da morte. Até que toda a Civilização se me tornou um fantasmagórico, gigantesco mausoléu, onde toda a nossa carne se está decompondo, onde a cada passo deparo com as mesmas ossadas da visão de Ezequiel e da nossa frágil Vassula.
Mas é aqui, no Vale da Morte que, por contraste, se agiganta diante de mim a Misericórdia e a Ternura de Deus, tão próximas justamente desta nossa tão confrangedora miséria. É por isso que eu creio até à medula do meu ser na Descida próxima do Espírito!
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