8/2/01 — 4:23
De novo me insistem os Sinais em que anuncie e dê testemunho do Mistério. E eu não posso, por enquanto, entender outra coisa senão que escreva, escreva sempre. E neste preciso momento me surgiu de repente no espírito que este pedido dos Sinais se refere também à edição do terceiro volume dos Diálogos e dos subsequentes.
Mas mantém-me o Espírito numa estranha espera relativamente à difusão dos livros já editados e retarda-me, sem prazo, o momento de descer às ruas, a anunciar de viva voz e em gesto vivo, as Maravilhas que por outro lado me faz acumular incessantemente em livros e no coração. Pobre coração, que não sei como aguenta a pressão de tantas águas!
Tudo, pois, me aparece agora envolvido num misterioso e tenso silêncio, como se a Vinda do Senhor estivesse sendo sucessivamente adiada por um qualquer motivo de força maior…
— Simão, meu querido Anjo, não sei que impulso foi este para falar contigo agora. Deves estar triste comigo por eu tão poucas vezes me lembrar de ti…
— Todos no Céu te amam muito. Nós aqui sabemos respeitar o Tempo de Deus.
— Há muito que Jesus me pediu para me lembrar mais de ti…
— Os processos de Jesus são muito diferentes dos vossos aí na terra. Só Ele conhece em toda a profundidade a natureza humana. Ele sabe quando há-de dizer as coisas e quando elas se vão cumprir.
— Foi o que fez com esta escrita, no princípio. e está fazendo agora com a edição dos livros, não?
— Sim. Importa só estares atento a cada instante da tua vida, lendo todos os Sinais e acreditando na sua eficácia.
— Mas olha: não há perigo, por exemplo, de o Demónio conseguir travar a divulgação dos livros? Ele deve ter-lhes um ódio…
— Pois tem. Como me tem raiva a mim, por eu te estar guardando. Mas tu sabes que o Demónio só contraria Deus quando alguma vontade humana se lhe submete. Vês como ele me não pôde impedir a mim, nem a ti, de nos encontrarmos agora assim deste modo?
— Então se eu não falei contigo até agora…
— Não te preocupes; a minha missão é manter-te ligado ao Céu. Toda a minha alegria me vem de te ver sempre unido ao Coração do nosso Mestre, procurando realizar-Lhe sempre os desejos. Quando for bom falares comigo, Ele há-de abrir-te o caminho para mim, como está acontecendo hoje.
— E houve algum motivo especial para esta surpresa?
— Para Deus todos os motivos são especiais. Ele põe em cada acto Seu o mesmo Coração.
— Mas há alguma coisa que Ele te tenha pedido para me dizeres hoje de maneira especial?
— Não é já muito bom que o nosso Mestre te lembre de que eu estou aqui e me tenha dado a oportunidade de te dizer que estou muito feliz por todo o caminho que até agora tens seguido?
— Sim, é muito bom esperar pelos Dons de Deus. Não me deixes escapar um único Sinal, para que tudo eu execute no tempo oportuno, segundo a Vontade de Deus.
— Não tenhas medo. Eu estou atento. Vigia e ora sempre.
São 6:34!
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