— 10:39:15
Tão nova, tamanha surpresa estou eu visionando a Igreja de Jesus, que a nada a posso comparar neste mundo senão ao Paraíso perdido, dizem, há milhões de anos!
Por isso é tão impossível o meu Sonho! Mas este Sonho é completamente imparável na sua loucura: o impossível quer dirigir-se já para a fronteira do absurdo! O absurdo, neste caso, é o estabelecimento, aqui na terra, de uma situação mais avançada do que a do Paraíso original!
E onde me fundo eu para manter este Sonho não só intacto e vivo, mas ampliando-se e fortalecendo-se cada vez mais? Claro que me afastei já completamente do senso comum: dentro dos parâmetros das possibilidades humanas mais arrojadas, o meu Sonho não passa de pura quimera, que só um espírito infantilizado e portanto doente poderá considerar realizável. Ora a minha certeza na realização de tão louca Utopia funda-se nesta coisa bem simples: eu aceito Jesus. Como Ele Se nos revelou. Sem desconfiar do que Ele fez. Sem questionar o que Ele disse. E Ele não disse que o Messias deveria morrer e ressuscitar? E não se fez como Ele disse? E não disse que por este caminho Ele tiraria os pecados do mundo? Disse - não o podemos negar. Então porque chegamos aqui e paramos na nossa Fé no Messias? Porque não cremos em que, se O aceitarmos e O seguirmos, ficamos sem pecado - sem nenhum pecado, sem o Pecado, simplesmente? E não está escrito que o Verbo incarnou e àqueles que O receberam deu o poder de se tornarem Filhos de Deus?
Então? Porque pára aqui a nossa Fé? Porque não acreditamos nisto que o próprio Verbo Eterno fez reduzir a palavras humanas, para que O entendêssemos e O pudéssemos receber?
Porque nos recusamos a recebê-Lo? Porque fazemos ouvidos moucos a estas palavras? Podemos nós exigir que Ele fale mais claro? Podes porventura afirmar que não sabes o que é um Filho de Deus sem que o teu olhar revele que estás a mentir? Acaso serás capaz de comparecer diante de Deus, de fixar os teus olhos nos Seus e de Lhe dizer: Eu não sabia que me poderia tornar Teu Filho?
Entendes agora, meu irmão, porque acredito no absurdo de uma Terra toda Nova, ainda aqui onde tu e eu temos os pés? Se recebermos Jesus no coração, Ele tira-nos os pecados todos e ficamos inteiramente puros, não vês? Não é isto que está escrito? E não está escrito que este renascimento nos torna autênticos Filhos de Deus? Como podemos então pensar que uma Terra habitada por Filhos de Deus não se torne num Paraíso mais belo e livre e feliz que o Éden original?
E ninguém me pergunte quando é que isso se poderá tornar realidade. Que mania nós temos de querer saber quando e onde é que a Felicidade estará lá, prontinha para lhe irmos roubar um grande pedaço e para virmos consumi-la para o nosso buraco, até a esgotarmos!
— Maria, diz Tu estas coisas às pessoas, que eu não consigo!
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