9/2/01 — 2:41
— Jesus, abençoa o teu amigo. Diz-me o que queres que eu faça. Vês que hoje não readormeci e me levantei mais depressa por causa daqueles Teus Sinais? De que forma queres que dê testemunho de Ti e Te anuncie? Tu sabes bem que eu não avanço sem um Sinal Teu para avançar. Lembras-Te de logo no início eu Te ter dito tantas vezes que quero ser um sofisticado instrumento de precisão nas Tuas Mãos ternas e omnipotentes? Se não tenho saudades de Ti é só porque a expectativa se sobrepõe à saudade: eu sei que estás já cavalgando o Dilúvio de Luz que nos inundará à Tua chegada. Eu sei que chegarás na Hora perfeita, mas pede ao Teu Espírito que faça depressa a Hora perfeita. Vês como dos Olhos do Pai até já a Grande Lágrima está enxugando, na expectativa da surpresa que Lhe irás fazer?
Jesus desapareceu outra vez do meu horizonte interior, como que arrastado por uma nova vaga de ódio de Satanás. É por demais notório que o Inimigo está atacando de novo, em força: cai-me em casa um enxame de problemas ao mesmo tempo e o Deserto parece consumir-me toda a seiva da Alma. Não sei o que isto possa significar, mas sei que se trata de um momento importante do Regresso de Jesus e portanto da minha vida: o Diabo só faz este serviço quando Deus lho permite. São, pois, sempre um bom prenúncio os ataque de Satanás. Deste modo, para aquele que crê, até a acção do Demónio se transforma num amoroso Dom do Céu.
E neste caso mais amoroso se torna, se eu pensar que fui entregue por Jesus à direcção da própria Comandante desta Batalha. De facto, parece que também Ela me abandonou desta vez à fúria do Inimigo, mas no meu coração deixou Ela a Sua inconfundível marca: uma Paz leve, infantil, mas resistente a todos os vendavais.
E poiso a cabeça sobre este papel, à espera. E ninguém acharia isto uma atitude personalizada, digna de um homem evoluído: o homem apreciado nesta sociedade é aquele que “faz a hora” e não se põe a esperar que as coisas aconteçam; ele julga-se o centro do mundo e o responsável único pela sua expansão. Este homem nunca verá valor nenhum, numa simples espera. E no entanto esta sujeição ao Tempo de Deus encerra em si um tremendo potencial explosivo. Ela é como que o tempo de encher de eternidade os reservatórios do presente, para que, quando chegar a hora de agir para fora, a nossa acção tenha as características da própria Acção de Deus: irreversível e plenamente eficaz.
— Maria, bem hajas muito: eu sei que acabas de exercer sobre mim a Tua acção de Rainha e Comandante desta Batalha. Sei que fizeste em mim a única coisa que importa fazer nesta Batalha: tornar inabalável a nossa Fé.
São 5:14!!
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