— 10:57:26/7
Outra vez Jesus me insiste no embate contra as Trevas e me traz a promessa da Sua Vitória - o Seu reinado sobre a terra como Príncipe da Paz.
Estou continuamente relendo, ao acaso, os volumes manuscritos desta Profecia. Alguns já os reli várias vezes. Mesmo assim, nunca rejeito o volume que por esta via me sai. Nem que me saia duas vezes seguidas o mesmo volume, o rejeito: de tal maneira estou dando importância ao Acaso, que nele vejo a mais pura e directa Vontade de Deus. E quanto mais isto contraria a minha lógica, mais me agarro a esta via, porque de todo o coração acredito na palavra de Jesus quando diz que o Seu Reino não é deste mundo. Confesso que tenho um especial gosto em contrariar as normas do senso comum, as vias da nossa lógica, enfim, as exigências da Razão. Por isso tendo a radicalizar este comportamento: passei a escrever, já há muito tempo, os códigos dos volumes em papelinhos e, todas as vezes que acabo a leitura de um volume, retiro, de olhos fechados, outro papelinho do monte. Aponto sempre, no próprio livro, a data em que ele me saiu.
Sei, deste modo, que o volume MB-5 já o não releio há, pelo menos, dois anos, data em que, aproximadamente, passei a adoptar aquele procedimento. Era, por isso, com muita ansiedade que esperava que ele me calhasse um dia, como espero com muita expectativa que me calhe o MV-5, os únicos dois volumes que desde então nunca me tinham aparecido. Foi ontem à noite o dia de me aparecer o MB-5. E foi há pouco o momento de reler nele a mensagem das 10:38:38 do dia 7 de Outubro de 1996!
Suspirava por este texto, de que nunca mais me esquecera. Ele apresenta “Sua Majestade, a Rainha” sentada ao meu lado, à mesa do café! E só agora chegou o tempo de eu entrar no seu pleno significado que, naturalmente, não tem qualquer limite…
Recordo que o comportamento da “Senhora” me chocou profundamente na altura, pelo insólito da situação. A tal ponto que, sempre que deste episódio me lembrava, me percorria uma misteriosa excitação, feita de um santo temor, misturado com uma expectativa feliz: eu sabia que estava ali a semente de um Mistério que só mais tarde haveria de penetrar para, como é costume, dar grandes passeios pelo seu território inexplorado!
É claro que chegou a poisar também no meu coração a dúvida se não terei inventado todo aquele diálogo e, a ser isto verdade, logo também me varria o espírito a pergunta como foi possível atrever-me eu a sentar à mesa de um café a Rainha do Céu, na figura de uma jovem de tão sedutora presença. Não há, na verdade, página destes Diálogos de que eu não tenha duvidado, tão fora do caixote em que a Cidade nos encerrou estão os caminhos que sigo e tão empenhado anda Satanás em me desviar de tais caminhos.
Por isso reler este texto foi para mim hoje alegria tamanha, que só não me faz desatar aos pulos porque o Deserto me continua secando à superfície tudo quanto pode, e porque ainda o Cavaleiro das Nuvens está avançando dentro do Mistério da Noite. E para mais me encantar, só agora reparo no dia em que aquele texto foi escrito - o mesmo dia em que, a uma ordem da Rainha do Céu, esta Profecia começou a descer à rua!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário