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Há, manifestamente, Horas especiais na História. Também, com toda a evidência, na História da nossa Libertação: o chamamento de Abraão; o chamamento de Moisés e o Êxodo; a chegada do Messias e a Igreja primitiva. Mas são, como se sabe, muito espaçadas estas Horas decisivas: passam-se muitos séculos entre cada uma delas. Em contrapartida, as próprias Horas parecem ser muito breves, autênticas horas, se confrontadas com os séculos que entre elas medeiam. Porquê? Que se passa nesses longos tempos em que não há Horas decisivas? Que relação têm eles com as Horas para onde se dirigem, ou de que nascem?
De facto aquelas Horas, inundadas de uma espectacular Manifestação de Deus, parece durarem muito pouco tempo: em breve Deus é de novo esquecido e a construção da Obra humana logo é retomada, parece até com novo fôlego! Veja-se: a descendência da Abraão vai viver para o Egipto, onde toma contacto e se deixa deslumbrar pelo esplendor da Obra humana, de cuja construção aprende os segredos, mesmo como escrava; o Povo que atravessa eufórico o Mar Vermelho, ainda no Deserto se revolta contra o Deus que o tirara do Egipto, e logo que conquista a Terra Prometida se lança na edificação de um verdadeiro reino deste mundo, que persegue os enviados de Deus, até que é disperso “pelas nações”; os Chamados pelo Messias através da intervenção do Espírito em breve se deixam absorver pelo Império e passam a servi-lo como o seu mais sólido sustentáculo! Porquê? Que se passa nestes longos tempos? A verdade é que Deus não desiste: na próxima Hora, Deus ficará aqui como Rei definitivo.
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