1/9/06 — 6:41
— Maria, é muito significativo este Sinal, não achas?
— Acho. E fico feliz por assim achares. Diz o que vês nele.
— Ele chama-me Profeta da Luz dissipando as Trevas.
— Não é significativo apenas por isso, pois não? Não é a primeira vez que o escreves…
— É que este é o primeiro dia de Setembro, o mês em que iniciei esta escrita, há doze anos!
— E foi isso que tu foste até hoje — uma Luz brilhando nas Trevas?
— A situação é muito estranha face à nossa visão terrena: aquilo que até hoje ficou escrito é, de facto, uma fortíssima Luz, que desmascarou inexoravelmente toda a Mentira que cobre o mundo. Mas por outro lado, depois de várias tentativas para fazer jorrar sobre a terra esta Luz, continua Noite cerrada à minha volta: nem eu, nem os dois ou três que me lêem conseguimos sair da nossa própria Alma!…
— Mas tu dizes sempre que a Palavra de Deus, uma vez pronunciada, começa logo a produzir o seu fruto…
— É aqui que a Fé manifesta toda a sua força: a sua lucidez trespassa a casca das coisas e vê onde os olhos do rosto nunca veriam.
— E que vê a Fé? Vê as palavras escritas e fechadas aqui no teu quarto já realizando-se em toda a sua amplidão?
— A Fé entra nesse mundo desconhecido em que a Vida ondeia e borbulha sem descanso, sempre avançando em direcção à flor e ao fruto.
— As palavras destes Diálogos, logo que as escreveste, começaram a germinar e a crescer em direcção ao fruto?
— Sim; só falta aparecer o fruto, para que as pessoas, provando-o, não mais o queiram perder, cultivando e guardando com muito carinho a árvore que os produziu.
— Mas onde estão as palavras já assim crescidas, que os olhos do rosto não vêem, mas a Fé vê?
— O Espírito logo colocou cada uma no lugar adequado à sua natureza por toda a terra, para que no tempo certo o seu fruto apareça perfeito.
São 8:57!!
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