26/8/06 — 3:45
— Maria, os Sinais insistem tanto em que sou o Mensageiro de Deus Incarnado…
— Sim. E tens alguma dúvida?
— Bem…dúvida, não: a grande surpresa da minha Conversão foi o ter sentido sempre Deus vivendo comigo tudo aquilo que eu vivo, seja dor, seja prazer, desde os mais loucos sonhos até à mais dolorosa secura deste Deserto. Mas porque insiste Ele tanto em me chamar Mensageiro desta tremenda Descoberta que Ele me levou a fazer?
— De repente viste dois motivos… Mostra-os.
— Sim: por um lado porque Ele está louco de felicidade por eu ter sido o Mensageiro que Ele desde sempre tanto desejou; por outro, porque logo depois da Sua subida ao Céu O desincarnámos, afastando-O das nossas vidas e esse foi o grande Pecado do Novo Testamento, que é necessário agora revelar.
— Mas parece lógico que, subindo Ele ao Céu, os Seus discípulos O passassem a ver distante, longe das suas vidas concretas…
— Foi o que eles pensaram, de facto: que Ele simplesmente Se tinha ido embora das suas vidas. Mas o Pentecostes revelou o contrário: que ele estava entrando nas suas vidas de forma avassaladora, fazendo deles reproduções vivas do que Ele próprio fora até à hora da Sua morte. Ele passou como que a habitar-lhes o corpo inteiro, tornando-Se neles muito mais vivo que antes.
— Então o pecado da Igreja consistiu não em ter rejeitado o Jesus histórico, mas o Jesus do Pentecostes!?
— Sim, e isso é hoje particularmente visível: a actual busca quase histérica do Jesus histórico tem acentuado muito o abandono do Jesus da Fé.
— Como? Procurar o Jesus histórico não é justamente querê-Lo incarnado de novo?
— Parece: o Jesus histórico mostra-O como um homem igualzinho a todos nós. Mas tira-Lhe a Sua dimensão de Deus justamente onde ela mais deveria estar presente. O Milagre está não no facto de Deus ter vivido no meio de nós há vinte séculos, mas no facto de Ele Se ter feito vida das nossas vidas concretas sempre, estejam elas no estado em que estiverem!
— Amo-te tanto, Meu querido Mensageiro de Deus!…
São 7:29!
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