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Qualquer intervenção de Deus neste mundo constitui necessariamente uma novidade, uma vez que ele está todo programado para evitar qualquer possível intervenção de Deus. E já que não pode evitar a Presença de Deus como Referência nuclear de todos os corações porque eles O trazem gravado a fogo desde que surgiram no tempo, este mundo tenta afastá-Lo quanto possível da azáfama diária em que se levanta a Construção da sua glória. E de facto já hoje Deus, se continua Referência ainda algo sensível nos corações, está relegado para uma esfera de intervenção distante das preocupações do dia-a-dia, onde as pessoas se refugiam em efémeros momentos que a edificação da Cidade lhes concede. Deus tornou-se assim um dos lugares de descanso entre outros vários que este mundo oferece e que, devidamente controlados segundo a sua conveniência, considera necessários à recuperação de energias para conservar e alargar a sua criação, já hoje incontestavelmente mais visível na terra do que a do antigo Criador.
A entrada de Deus nos diários movimentos de todas as vidas, nesse mesmo generalizado e esgotante movimento em que se não descansa, só pode ser, quando se manifestar, a Grande Notícia, a que nenhum meio de comunicação social poderá ficar alheio. A Profecia que gravo está sendo este Regresso silencioso de Deus, do lugar de descanso que a Cidade Lhe atribuiu, à lida diária da Construção rebelde. Falta só manifestar-se, o que, segundo o novo aviso desta noite, está tão perto, que é já uma Festa no Céu.
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