Jesus
é o Centro. É por Ele que conhecemos o nosso Pai e todo o nosso Poder Interior,
a Quem chamamos Espírito Santo. E é n’Ele que se nos abrem todos os Mistérios da
Criação. É por isso que admirá-Lo, apenas, é uma ofensa que Lhe dói muito,
porque O afastamos de nós; a Sua maior ânsia é que o nosso coração por Ele se
apaixone.
18/6/96 – 3:14
– Mais uma vez, Mestre, esta dispersão
dentro de mim. Vem concentrar e ordenar num só todo o meu ser.
– Aqui estou.
– Tu és, em verdade, a Paz. Bastou que
dissesses aquela palavra para que toda a anarquia dentro de mim cessasse.
– Como cessou?
– Esqueci tudo e ficaste Tu só.
– E agora que fazes Comigo só? Eu basto-te?
– É como se uma criança se tivesse por
momentos perdido na multidão e tivesse reencontrado o pai: era isso só o que
lhe interessava e agora é só caminhar, na segurança do olhar do pai, à descoberta
de toda a novidade.
– Sentes que vamos caminhar?
– Estar Contigo é já caminhar. Tu és todo
Ritmo e Movimento. Não há nada parado nem aborrecido em Ti.
– Muitos aborrecem-se de Mim.
– Porque não Te encontraram.
– Chegaram até a ser muito Meus amigos…
– Mas não chegaram a encontrar-Te
verdadeiramente.
– Quando se dá então o encontro verdadeiro
Comigo?
– Quando a admiração por Ti se transforma em
paixão.
– Explica “paixão”.
– Encontro entre corações. Na admiração
ainda os corações não se encontraram: Tu estás lá, no pedestal, e eu aqui,
olhando para cima.
– Quando o amor acontece, Eu desço do
pedestal?
– Desces. Não há mais pedestal.
– E que é da Minha divindade?
– Passou para dentro do nosso coração. A Tua
divindade é justamente o Amor que vai alastrando em nós.
– Eu deixo de ser o Absolutamente Outro?
– Não. Por isso o Teu Amor é Encanto
inesgotável.
– Sou Encanto em ti, agora?
– És.
– Que te encanta, em Mim?
– Não sei… Tu todo. A segurança que me dás.
O saber que nunca me vais desiludir. O saber que és eterna surpresa.
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