Todos. A grande ânsia de Deus é poder perdoar-nos os pecados. O problema
é que nós não O deixamos perdoar-nos; agarramo-nos com unhas e dentes aos
nossos pecados. Estranhamente, é isto mesmo que se passa. Veja nesta mensagem
se não é.
23/5/96 – 4:17
Quando a água vier, imparável, o rio terá
braços, ramificações a perder de vista e a minha água chegará aos confins do
Deserto, cobrindo-o todo. Então eu serei na verdade o Pacífico, Salomão será o
meu nome, um nome vivo, com entranhas inesgotáveis.
– Foste Tu que disseste estas palavras, não
foste, Mestre?
– Fui.
– Não foram ditadas pela minha vaidade, pois
não?
– Mesmo que tivessem sido: até a tua vaidade
Me serve de instrumento para te curar.
– Mas não foram, pois não?
– Que importa isso?
– Não importa que eu saiba se estou ou não a
ser vaidoso?
– Não Me deste a tua deficiência toda?
– Dei. Também…era a única coisa que eu tinha
e tenho para Te dar.
– Então não entendes? Se tudo o que tens mo
deste, a única coisa que importa agora é que mo não voltes a tirar.
– E tirava-To como?
– Deixando de procurar a Minha Vontade.
– Deixando de rezar e vigiar?
– Sim. Vigiando e rezando, estás-Me
oferecendo toda a tua deficiência.
– Rezar significa reconhecer-se deficiente?
– E vigiar significa colocar-se ao Meu
serviço.
– Mas então não importa ter consciência dos
nossos pecados?
– Eu não vim carregar os homens de pecados;
Eu vim tirar-lhos das costas!
– Ah! Então ver os nossos pecados o que é?
– É só sentir que estais longe de Mim.
– Ah! Então o desejo de voltar…
– É tudo aquilo de que eu preciso para vos
tirar das costas a carga dos vossos crimes.
– Crimes?
– Não há pecados grandes e pequenos. Não
podeis entender quanto magoa o vosso Pai do Céu qualquer pequena mancha no
vosso coração!
– Então não nos devemos preocupar com os
nossos pecados?
– Não. Nem aquela pequena mancha
conseguireis tirar do vosso coração; só Eu a posso tirar.
– Porque és o Cordeiro de Deus?
– Sim.
– Então a nossa preocupação…
– Preocupai-vos apenas em dar espaço ao
vosso Deus.
– Dar espaço é rezar?
– Sim. Começai por rezar.
– E a vigilância, e o jejum?
– Tudo o mais virá como Dom, por acréscimo.
– Se eu rezar, não preciso de me preocupar
com a minha vaidade?
– Rezando, a tua vaidade está já
desaparecendo.
– Rezando, estarei sendo já perdoado?
– Que lês no Meu Evangelho sobre o perdão?
– Que basta ao pecador vir ter Contigo:
parece que Te esqueces completamente de que ele é pecador. Mais: pareces ter
uma predilecção especial por esses; torna-los Teus especiais amigos.
– Dá alguns exemplos.
– A mulher adúltera, Zaqueu, Mateus, a
Madalena. O Pedro também, que Te negou e fizeste príncipe dos Apóstolos! Mas
não posso esquecer as Tuas parábolas. A do Filho Pródigo fez-me chorar, neste
momento: só a nossa completa cegueira poderá explicar que tivéssemos passado
tantos séculos a julgar, a condenar, a castigar, a matar em Teu Nome, sem
termos visto o gesto do Pai da Tua parábola, nós que a sabemos de cor!
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