No
princípio da minha conversão, que coincide com o início desta escrita, foi
claramente o Espírito Santo que interveio, de forma totalmente inesperada,
avassaladora. Mas pouco demorou que Ele me entregasse a Jesus. E foi então o
Mestre que me começou a abrir, um a um, os Mistérios do Seu Reino. Foi assim
que me abriu o Mistério do nosso verdadeiro Pai, da nossa verdadeira Mãe…
15/5/95 – 1:46
– Não me deixes cair na tentação, Paizinho.
Livra-me do Tentador em cada momento. Deixa-me sentir o Coração do Teu Filho
que nos deste como Irmão! Deixa-me continuar assim encantado com as aulas deste
adorável Mestre que puseste no meu caminho. Encharca o meu ser com o mesmo
Espírito que pairava sobre as águas, lá no Princípio e que depois a tudo foi
dando vida! Faz-me vivo, só Vida! Nunca mais me deixes fugir destas aulas,
nunca mais me deixes morrer! Pai querido, Pai bom, Pai grande e tranquilo e todo-poderoso:
revela-me, por Teu Filho, o Teu Amor! Eu quero o Teu Amor; nada mais neste
mundo me satisfaz. Mostra-me também a Tua Rainha para eu sentir a Tua Ternura.
Bem hajas, Paizinho, pelo Encanto da Pequenina de Nazaré que nos últimos tempos
fizeste chegar ao meu coração. Continua fazendo descer a ele esse Tesouro que o
mundo não conhece e que por isso se mantém órfão de Mãe. Precisamos muito de
saber que temos uma Mãe Rainha, a cujo aposento temos acesso directo e que é
tão bela e poderosa que tem às Suas ordens legiões de anjos felizes por A
poderem servir, mas ao mesmo tempo tão querida, tão humana, tão pequenina, tão
nossa, que Lhe podemos saltar para o colo e contar todas as nossas mágoas! Pai
querido, eu queria agradecer-Te finalmente por ter estado a falar Contigo
assim, pela primeira vez! Assim tanto tempo, assim tão próximo! Não queres
falar comigo, assim, directamente, Pai?
– A Minha Palavra Directa é o Meu Filho.
Ouvindo-O a Ele, ouves-Me a Mim!
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