Desde o início desta escrita que tentei dar
dela conhecimento a amigos e conhecidos, dando-lhes a ler algumas destas
mensagens. O resultado foi sempre o mesmo –
este de que fala a mensagem hoje aqui
transcrita. E também disto é feito o Deserto, onde pregam todos os Profetas. E
todo o Profeta se interroga porquê, porquê, enquanto espera que o Espírito
desencadeie a Hora…
4/4/95
– 9:18
Eu tinha entregado um “Diálogo” a cada
elemento do Grupo na reunião anterior: levaram-nos, mas nem uma palavra me
disseram sobre eles. Nem uma pergunta, nem uma hipótese, nem uma curiosidade
que se tente satisfazer! Nada. E isto causa-me uma enorme estranheza. Porque
não tem uma explicação lógica. É verdade que eu lhes disse, no acto da entrega:
“se isto nada vos disser, deitem ao cesto dos papéis”. Mas não haver nenhum que
se tenha abeirado de mim para me dirigir uma palavra de irmão!… Não vêem eles
que se trata de uma coisa vital para mim? Então ao menos que tivessem vindo ter
comigo para, de forma eufemística embora, me dizerem: pára com esta chachada.
É claro que eu posso pôr hipóteses lógicas
de explicação. Uma delas, a mais verosímil, é que Deus, para eles, seja assunto
privado de cada um. E têm pejo de se meter nisso. Estamos na época da
tolerância e do respeito pelas convicções de cada um. Deus, mesmo para os
cristãos, é uma convicção. Uma convicção de cada um. Do foro estritamente
privado. Que deve calar por respeito pelos outros cidadãos. Ou falar dela, da
sua convicção privada, apenas e só como curiosidade, como expressão da
tolerância, valor máximo no “estado de direito”. Deus está assim cristalizado
na mente de cada um. Está, mas está inerte. Os homens mataram Deus no coração.
Se Ele lá estivesse, estaria vivo e seria impossível calá-Lo. Como aconteceu
com Jesus. Como aconteceu com os Apóstolos. Como acontecera com os Profetas.
Mas que tem isto a ver com os Escritos que
eu registo e para que Jesus me chamou a atenção desta forma tão estranha? Eles
são sementes vivas, prontas a germinar em toda a terra boa. Exactamente como a
Palavra da Escritura. E sinto que posso, relativamente ao comportamento do
Grupo frente aos “Diálogos”, repetir: “A pedra que os construtores rejeitaram,
tornou-se pedra angular”. Por isso aguardo ansiosamente novas ordens do Senhor
quanto aos Escritos: há-de haver aí muita terra boa em que eles possam
germinar.
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