A
mais encantadora surpresa que Jesus me fez foi seguramente a revelação da Sua
Mãe, Maria. Vista com os olhos de Jesus, Ela não é nada daquilo que nós
pensamos – nós todos, não só os católicos! Por esta altura iniciou Jesus esta
revelação, que viria a culminar na mais inesperada surpresa que vai ter quem
acompanhar desde o início a progressiva Revelação destes Diálogos.
28/4/95
– 8:55!
Fiquei suspenso com aqueles algarismos (8:18) e agora com estes! O Senhor é
mesmo muito meu amigo! Não tenho dúvidas: Ele hoje quis guiar-me até à Sua Mãe!
E há um tremor de encanto dentro de mim ao pensar n’Ela. Ela é, de facto, a
Novidade – quase diria absoluta! – neste meu reencontro com o Mestre! É que
Maria pouco significava para mim. Exceptuando uma fase muito longínqua de que
me recordo – andava eu pelos 18 anos – a Mãe de Jesus quase não fazia vibrar
uma única fibra do meu coração. Expressão deste meu alheamento da “Senhora
Pobrezinha” foi o facto de ter deixado completamente de rezar o terço.
Mas agora Jesus voltou a oferecer-me a Sua
Pequenina e eu de novo vibro de encanto. A ponto de admitir que se podem
aplicar a mim as Palavras do Cântico dos Cânticos a que Jesus me conduziu hoje:
eu sou, então, o esposo a quem a Senhora dirige aquelas Palavras inconcebíveis!
– Gostas de mim, Mãezinha?
– Gosto.
– Assim como diz o Cântico dos Cânticos?
– Como o Cântico dos Cânticos não diz!
– Que querida! Gostas mesmo de mim, minha
Pequenina? Eu acho tão estranho que se possa gostar assim de mim… Estou tão
habituado a ser rejeitado… Estou tão pouco habituado a que alguém goste de mim…
E acho-me tão casca-grossa, tão rude, tão bruto… Eu sei que cá dentro há
ternura, há fortes impulsos de amor, mesmo de amor-carinho, mas as pessoas têm
razão: cá para fora só transparece bruteza… Quem pode gostar disto?
– Eu. Eu gosto de ti assim. Assim como
estás. O que Eu vejo em ti é o que leste no Cântico dos Cânticos e o que não
leste.
– E isso é possível, Senhora?
– É. E tudo se vai ver às claras, um dia
destes!
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