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A imagem fala-me do Nono Dia, em que o Príncipe e a Rainha da Paz trarão do seio da Trindade até nós a Paz. Ao mesmo tempo reparei, mais uma vez, nos algarismos do dia de hoje, 27, que o Mestre me está levando a ler Salomão, Testemunha da Paz! Por outro lado tinha eu já aberto a Vassula à procura da Vontade do Mestre e Ele disse-me: “Virá o dia em que eles partirão juntos o Pão” (14/10/91); e a seguir abri estes Escritos e aos meus olhos saltou de imediato, muito destacado, apenas isto: “A Unidade”! Está no final do dia 19/11/75, num contexto em que se fala da Palavra e da Eucaristia como o único Pão e da Trindade como “Inesgotável Imensidão, Fonte de todos os Tesouros, cada um deles imenso Mistério”, que não é possível delimitar em definições dogmáticas.
E este caminho por onde o Senhor me está a conduzir, fazendo ir pelos ares as fronteiras de todos os dogmas, afastando com gesto decidido e energia espectacular as cortinas de todos os tabus como quem rasga o véu do templo num misto de fúria e exaltante alegria, este avanço imparável do Mestre como vendaval que desfaz em estilhaços e poeira todos os muros que as nossas mãos Lhe levantaram na Vinha está-me enchendo de um misto de temor e de louco entusiasmo, como o do guerreiro que sabe da guerra, mas que traz no olhar a visão e no coração a certeza da Paz!
Não está dito ainda em lado nenhum que os dogmas são mentira; nem uma pintinha de um i está sendo retirada do Evangelho do Filho do Carpinteiro, Filho do Homem e Filho de Deus! O que está dito é que o Mistério não tem muros e…
–– Ajuda-me a redigir isto a Teu gosto, isto tudo que me estás dizendo, Filho do meu Deus, Mestre dos mestres!
– Ai daqueles que se atreveram a levantar muralhas à volta dos Mistérios que vos vim trazer, da parte do Pai! Hei-de chamá-los aqui, à Minha frente, para que Me olhem nos Olhos e Me vejam o Coração vermelho de Ira perguntar-lhes como outrora a Caim: Que fizestes!? Porque assassinastes o vosso irmão Abel, o vosso inocente irmão Abel!?
– E se eles Te perguntarem: Como, onde cometemos nós tal crime? Como Te atreves a acusar-nos de uma coisa dessas? Onde está, assassinado, esse tal Abel, esse nosso inocente irmão que ninguém vê em lado nenhum? Mostra-nos o corpo morto desse tal Abel, identifica-o! Fornece-nos a prova do nosso crime! Ah, se eles Te falarem assim, Jesus, Tu que lhes respondes?
– Ouve bem, Salomão, as Minhas Palavras e regista-as com precisão: a Minha Resposta será um dilúvio de fogo!
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