22/1/96 – 3:42
Anunciar e testemunhar a Trindade o que será?
– É anunciar e testemunhar todo o Mistério de Deus. Nada mais existe, para além da Trindade Santíssima. Ela é Yahveh!
– És Tu, Mãezinha?
– Sou Eu, sim, Meu filho. Não distinguiste ainda a Minha Voz, pois não?
– Não. Só suspeitei que fosses Tu… Lentamente senti que eras Tu.
– Deixa que seja assim, por enquanto. Jesus quer fazer de ti um verdadeiro Rochedo, para sobre ele refundar a Sua Igreja.
– Tu sabes, Mãe, que isto para mim é mais do que um sonho; isto é uma verdadeira impossibilidade.
– Pois é, Meu filho: aos olhos dos homens é impossível. Mas por isso mesmo: o que está para vir não tem nada a ver com o mundo mental dos homens e seus cálculos. É Tudo Novo o que está para vir, Salomão. Uma Novidade tal, que encherá de espanto os pobres e confundirá todos os sábios e poderosos deste mundo.
– É todo o Mistério de Deus que se abre de novo, não é, Mãe?
– Sim. Como naquele tempo, em que também a Mim me parecia uma impossibilidade tudo quanto Me era anunciado.
– Este é um tempo comparável ao Teu tempo de Nazaré?
– É maior ainda a amplidão do Prodígio neste vosso tempo. É a Segunda Vinda anunciada no Evangelho.
– Faça-se então em mim segundo a Promessa do Senhor. Eu creio, com todo o coração que tenho. Robustece então a minha Fé, Mãe.
– Eu tratarei dela e a protegerei como um precioso tesouro.
– Sinto-me tão frágil, tão lento e rude… E depois Satanás não me larga…
– Também Eu não te largo e sou a Tua Mãe. Não sabes o que uma mãe é capaz de fazer pelo seu filho?
– Então ensina-me a ser Teu filho.
– Já és.
– Mas assim rude…
– Meu amorzinho!
– Foi assim que eu senti, Mãe.
– Sentiste a Verdade.
– Tu gostas assim de mim?
– É um louco amor de mãe o que Eu sinto por ti.
– Eu também Te queria amar assim.
– E amas já. É pequenina ainda a planta do teu amor, mas está vindo da mesma semente donde nasceu o Meu.
– Tenho tanto medo de que esta planta se parta, que não cresça… Tenho tanto medo de mim…
– Meu tolinho…
– E depois o Diabo não me larga. Bloqueia-me tudo, não me deixa escrever… Porque não me libertas deste Monstro?
– Porque tu és Salomão e sobre a Paz vai o Meu Jesus refundar a Sua Igreja.
– Por isso mesmo!
– Por isso mesmo não podem as portas do Inferno prevalecer contra ela.
– Por isso mesmo!
– Por isso mesmo tem que ser inabalável o Rochedo da Paz.
– E é assim que se torna firme o Rochedo?
– E como haveria de ser, Meu tolinho? Não estás já vendo os embates que ela terá que suportar?
– Ah! Olha, Mãe: Tu viste esta alegria agora aqui dentro?
– Vi.
– E é má?
– Conta essa alegria.
– Eu imaginei-me assediado de todos os lados por ondas fortíssimas e resistindo! Ondas mesmo de ódio e resistindo! Ondas umas atrás das outras e resistindo!
– Não notaste vaidade nessa alegria?
– Olha, Mãe, não. Não notei vaidade. Eu sentia-me resistindo só pela Força de Jesus. Eu sentia-me empolgado com o Poder do meu Senhor e dizia a todos os demónios: Vinde, que haveis de partir os cornos de encontro a mim todos vós os fabricantes da iniquidade!
– E não é vaidade, isso?
– Não, Mãe, não é! Eu sinto-me nada! Eu sinto que o meu coração está dissolvido no Coração do meu Mestre, que é ele que enfrenta tudo!
– Vês, Meu filhinho? Porque tens medo?
– Aquilo que eu agora vi, vai acontecer, Mãe?
– Não é para isso que te estamos preparando?
– E eu não me vou portar mal?
– Às vezes podias portar-te melhor.
– É a do jejum, Mãe? Essa não me sai da cabeça… Não Te rias, Mãe!
– Sente este tempo como o tempo de andares com Jesus, teu Mestre, aprendendo. Preocupou-Se Ele com o jejum dos Seus Apóstolos enquanto com eles percorria os caminhos da nossa terra? Vigia e reza sempre; o que Jesus em cada momento quiser que faças, Eu mesma to ajudarei a fazer. Nunca tenhas medo, Meu pequenino!
– Está bem, Mãe. Olha: e aquela Palavra que me trouxeste…?
– Deixa-a estar. Não a sentes germinando?
São 5:30
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