25/1/96 – 4:01
Foi esta a hora a que me levantei para anunciar, por acção do Espírito, o Mistério da Unidade. Mas antes eu tinha visto sucessivamente as intrigantes imagens 3:03, 3:33 e 3:53. São imagens que, para além de me recordarem este registo escrito e me testificarem assim a sua autenticidade, me revelam uma intensíssima Presença de Deus Trino, de que se destaca o Espírito agindo e o Mestre ensinando.
– Ensina, pois, Mestre, que só o Teu Ensinamento não oprime, antes liberta. Os Teus Sinais pediram-me que anunciasse o Mistério da Unidade…
– Lê então agora de novo Romanos cinco, dezanove.
– Sei já de cor, Mestre, de tantas vezes que o recordei estes dias.
– Está aí a raiz do Mistério da Unidade.
– Sempre aí me conduzias todas as vezes que meditava esta Tua Palavra, mas não entendo ainda.
– E queres entender?
– Quero, Mestre. Quero entender com o coração. Todo o meu desejo é viver o Teu Mistério.
– E não te importas de o dar a conhecer aos teus irmãos?
– Isso Te venho pedindo dia e noite: que me uses para o que em cada momento desejares comunicar-nos.
– Mesmo que, usando-te, te faça morrer?
– Sim, Jesus. Como o grão semeado.
– Que significa a morte, no grão semeado?
– A certeza de um caule crescendo, com muitos grãos no fim.
– Perdeu-se alguma coisa na morte do grão semeado?
– Só a aparência: toda a sua substância se desenvolveu de forma prodigiosa. Mestre! Agora mesmo me lembrei: parece a Tua multiplicação dos pães! Fizeste de cada pão explosiva semente de muitos!
– Acreditas na multiplicação dos pães?
– Acredito, Jesus. É verdade que o meu espírito moldado pelo racionalismo põe objecções.
– Quais, por exemplo?
– Um pão não tem a estrutura interior de uma semente: é feito de grãos, sementes destruídas pelo homem.
– O pão para que serve?
– Para comer.
– Não entendeste já?
– O pão, comido, torna-se grão enterrado dando-nos vida?
– Nada do que o Pai criou, se perde: mesmo dos grãos mortos violentamente pela mó do moinho Ele faz de novo explosiva semente. Tudo o que é vivo encerra uma semente.
– Mesmo assassinado pelo homem?
– Mesmo o que o homem mata vira semente que, se cair em terra boa, germinará.
– Tu foste a terra boa daqueles pães multiplicados?
– A fome da multidão tornou-se em Mim terra boa.
– Porque Te estavam ouvindo, não é, Mestre? Foi a Fé daquela gente que se tornou em Ti terra boa!?…
– Foi. Eles eram um em Mim!
– Só naquele momento.
– Bastou para que os pães se multiplicassem: o Pai leva a sério cada momento de Fé nos vossos corações.
– Mas o Texto da Escritura…
– Não queres agora descansar um pouco?
– Quero. Mas Tu sabes que eu…
– Sei. Descansa agora, Meu querido amigo. É longa ainda a caminhada.
– Ainda?
– Ainda. Tal foi o Deserto que o Pecado fabricou.
São 5:56!
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