– 10:00
Está sofrendo grandes abalos a minha Fé. Como se alguém desencadeasse contra ela um ataque feroz. Outra vez as dúvidas se agigantam, outra vez me parece ridícula obra da minha ambição tudo o que escrevo. Parece-me estar andando para trás, nos caminhos de Deus. Tudo parece esgotado e seco.
Só a voz muda dos meus Sinais me continua falando. Aqueles acima, por exemplo. Dizem-me eles que estou cheio do Espírito Santo e que em mim está avançando a Luz. E depois há também, a espaços, a Voz do Senhor, mas em signos escritos, que em si mesmos valem tanto como os algarismos. Continuamente me falam também estes signos linguísticos, na sua mudez. Agora mesmo, há poucos minutos, nestes Escritos, que um estranho impulso me fez trazer de casa e se me abriram no dia (29/12/94) em que pela primeira vez ficou escrita a Promessa do Senhor que constitui a máxima prova para a minha Fé: “Vais ser Papa!”. Também ontem o profeta Vassula me transmitiu, através dos mesmos mudos signos linguísticos, a Palavra do Senhor que constitui a Esperança maior da minha Fé: “Abençoados sejam os que não Me viram e, apesar disso, acreditaram em Mim: serão herdeiros de tudo quanto é Meu”! (27/12/86). E da Escritura tenho, desde anteontem, uma Semente enterrada em mim, germinando no silêncio de um misterioso útero que há algures aqui dentro, também semeada por um mudo e delicado toque da Mãe de Deus e minha Mãe, que neste preciso momento se me visualizou no mostrador do meu relógio, através desta muda imagem: 10:48:38!
Hoje é Domingo e desta vez vou à Missa, porque assim me diz um mudo mas forte impulso interior. E mais acrescenta este impulso que há na muda Hóstia da Eucaristia todo o tremendo e fascinante Mistério da Fé encerrado. Ah, se este Mistério se me abrisse hoje!
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