20/1/96 – 4:06
Porque se me impôs esta imagem, dentre outras que também vi, no meio do meu sono? Uma coisa sei: se foi esta que ficou registada, é esta que servirá de suporte à Mensagem do Senhor. Mesmo que não fosse a preferida do Mestre. Mesmo que fosse mais fruto do meu sono e da minha deficiência: se eu acreditar na Presença do Espírito e a Ele me abandonar, Ele não se importa com o material que eu Lhe ofereça – qualquer material lhe servirá para fazer avançar a Sua Construção de Luz em mim.
Foi certamente por causa do Sinal 6 que registei aquela imagem. De facto o Demónio representa agora uma preocupação constante no meu espírito. Confio, é claro, no Amor do meu Mestre e nas promessas todas que me fez. Mas sei também da raiva de Satanás. E neste preciso momento o Mestre está-me lembrando o Seu próprio caminho: a raiva de Satanás é progressiva, na proporção dos passos que damos para Deus. Desencadeia, por fim, todo o poder das Trevas contra os escolhidos: não importa o tipo de cruz, mas não descansa enquanto não os crucifica. Desemboca na Ressurreição a morte dos justos, é claro, mas o Diabo é cego na sua raiva: o seu alimento é o Mal e mantém sempre a esperança de ver o justo renegar Deus. Por isso o Mestre quer que eu o não esqueça. Enquanto ele se empenha na sua diabólica táctica de fazer crer que não existe, eu falo nele em todas as páginas destes Escritos; enquanto ele se esconde eu revelo-o. É esta a Vontade do meu Guia e até agora só o Bem vi nos caminhos por onde Ele me conduziu. Os Seus processos de ensinar não são teóricos: eu falo no Diabo porque o sinto, porque é viva em mim a luta entre Luz e Trevas. Mais uma vez, eu só verbalizo o que se passa no meu coração. Podem ser toscas as palavras, mas elas vêm carregadas de Pão, cheias de Água nos seus depósitos. Se alguém as receber, poderá matar a fome e a sede, porque o próprio Espírito as carregou e encheu. Como a mim próprio, elas conduzirão à Paz todos aqueles que as receberem. À definitiva Paz. Mas já agora ela pode morar no nosso coração. E estranhamente é nesta guerra entre Luz e Trevas que ela mora enquanto caminhamos; se desistirmos da luta, a Paz morre e é a Desordem em nós.
São 5:56.
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