Porque
causa o Amor tanto sofrimento? Não era suposto, pois não? Que desarranjo é
este, que conseguiu transformar em fonte de dor aquilo que deveria ser a fonte
de contínuo e imanchável prazer? A mensagem seguinte tenta iluminar uma
resposta possível:
“Ao que nós chegámos!” – haveria de exclamar Jesus, esta noite. Sim,
como é possível que tenhamos chegado ao ponto de ver no Amor a grande Ameaça à
nossa segurança?
Dir-se-á que só o amor sensual é perigoso, se for vivido com a liberdade
que esta Profecia postula. De facto, o amor espiritual parece não perturbar
ninguém. O Diabo não se deve importar nada de que as pessoas se amem
espiritualmente: nunca ninguém considerou o amor espiritual uma ameaça ao seu
mundo, mesmo que ele se traduza em actos de caridade espectaculares. Geralmente
este amor invisível nem sequer suscita invejas. Gigantescos gestos de ajuda
humanitária enchem hoje o nosso paciente planeta, que ao mesmo tempo geme, no
limite das suas medonhas energias, para não deixar que as suas leis inexoráveis
atinjam o ponto de rotura, justamente por causa dos crimes que os homens
cometem encobertos por esse amor abstracto.
Não, nunca existiu o Amor simplesmente espiritual, nem antes, nem depois
de Jesus. Foi precisamente para nos mostrar o quanto o Amor tinha sido cruelmente
mutilado da Sensualidade que Deus assumiu a nossa Carne e a amou até à mais
cruel tortura da Sua própria Carne! Está aqui a grande Ameaça: o regresso da
Carne ao Amor determinará efectivamente o Fim deste mundo! (Dl
29, 24/11/04)
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