Não é nenhum exagero literário aquilo que vão ler na mensagem seguinte:
– Assim farei, Meu amor. Espera e verás.
O Amor verdadeiro não tem nada a ver com o amor que conhecemos. Nós não
fazemos a mínima ideia da degradação em que caímos. Uma das mais trágicas
consequências do Pecado é termos perdido a consciência da nossa grandeza: nós
éramos, em todas as nossas capacidades, uma imagem perfeita do Senhor dos
Mundos, d’Aquele que fez e comanda toda a Imensidão cósmica! É verdade que
temos impressa na nossa Alma a memória dessa grandeza. Mas logo à nascença o
Pecado nos envolve e começa a desfazer-nos segundo a sua lógica destruidora: o
que vemos e fazemos são arremedos mortos das verdadeiras Realidades. É que quem
governa este mundo é aquele que no Princípio conseguiu desprender-nos do Coração
de Deus, nosso amoroso Criador. Agora perdemos também a noção do Amor.
Ah, se fosse de novo o Amor a governar-nos! Jesus há pouco parece nem
ter tido sequer em conta a nossa Liberdade, em que Ele não pode tocar e afirmou
que assim será, que o Amor voltará a governar a Terra! Ora Ele sabe que não
pode tocar no nosso Livre Arbítrio. Mas sabe também que o Pai, através do Seu
Espírito, sonda até ao fundo os nossos corações e não há canto neles que Ele
não conheça. Sabe, por isso, da nossa sede crescente e conhece a Hora em que a
terra, atingindo o limite da sua desilusão e do seu desespero, gritará pela
Água verdadeira. E quando o mundo começar a beber dessa Água será tamanho o
alvoroço dos corações, que todos acorrerão à Fonte!
Está muito perto esta Hora, a Hora inesquecível da nossa Libertação.
Então conheceremos o Amor. E dos breves momentos de antegosto que dele
já Jesus me tem deixado viver, posso testemunhar que não há neste mundo nada
igual. O Amor é a própria Lucidez e é invencível. (Dl 28, 24/9/04)
Veja também o texto 9 (Março 2010)
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