Diz Jesus que o Seu Regresso será preparado por uma especial
Evangelização, que levará a todo o mundo a Boa Nova da grande Mudança. Os
precursores já vieram. E mesmo que os poderes deste mundo os tenham
silenciado, nem uma só das suas palavras não se vai perder. Aquela
Evangelização, agora a nível planetário, insistem todas as Profecias actuais em
que, contra todas as previsões, está prestes a acontecer. É este o tema da
mensagem seguinte:
Todos sabemos que ninguém poderá marcar um prazo para que isto aconteça.
Mas aquela mesma Força garante-me que tudo acontecerá muito mais depressa do
que possamos imaginar. Recordemos como foi fulminante a difusão da Mensagem de
Jesus há vinte séculos por todo o império romano; agora o horizonte da Mensagem
de Jesus é o globo terrestre inteiro, é certo, mas também é certo que Jesus tem
agora à Sua disposição os avançadíssimos milagres da Besta, que Lhe permitirão
chegar quase instantaneamente aos mais isolados e inacessível pontos do Globo.
É necessário apenas que esta Força desça aos corações e os inflame, como
aconteceu naquele primeiro Pentecostes e depois continuou até que Satanás,
mobilizando agora todos os seus súbditos, conseguiu de novo seduzi-los com a
proposta que fizera a Eva, e repetiu depois a Jesus, nesse tempo já com obra
feita: “Tudo isto Te darei se, prostrado, me adorares”. É verdade que no nosso
tempo a obra de Satanás tem um esplendor inimaginável para as gerações
passadas. Mas, para além de facilitar, como já acontecera no tempo de Jesus, a
difusão do Fogo do Evangelho, ela tem pés de barro que, quanto mais peso de
riqueza e de glória têm em cima, mais perto estão de se desfazerem, provocando
o colapso geral de todo o edifício de forma fulminante!
Basta que uma pequena pedra, rolando da montanha, embata nos pés da
gigantesca Estátua, triturando-os. A pequena pedra está prestes a desprender-se
e ganhará uma enorme velocidade à medida que avança. Esta pedra será a frágil
voz de toda a Profecia, nomeadamente desta que escrevo…
…
Quando o Espírito abrir os corações, a Profecia irromperá no mundo com rapidez vertiginosa. Justamente o contrário do que hoje sucede: os Profetas, que têm surgido em número impressionante nos últimos tempos, parecem agora todos emudecidos; muitos dos que os ouviram com alvoroço, afastaram-se, cansados de esperar por aquilo que queriam ver realizado segundo a sua visão e o seu interesse, e não viram em tempo julgado útil; os outros, pouquinhos, que os ouviram e guardaram vivas no coração as suas palavras como Voz de Deus, também se recolheram no seu enorme Silêncio interior face ao estrondo à sua volta, que não deixa ninguém ouvir nem ver o seu testemunho. E o mundo do estrondo e do espectáculo cavalga agora alucinado as ondas do seu êxito, sem obstáculos, porque tem conseguido absorver e esterilizar sistematicamente a Esperança frágil que de início tornava notícia os Profetas.
Mas, nesta euforia e sofreguidão, o mundo esquece-se sempre de que tem
os seus alicerces sobre areia. Ou, na imagem de Daniel, esquece-se sempre de
reforçar os pés à Estátua imponente, que cada vez aperfeiçoa e abrilhanta mais
à medida que se aproxima da cabeça, esta sim, doirada e constelada de pedras
preciosas. Agora é necessário que Satanás chegue ao cume do seu poder, ao peso
máximo da sua glória. Então, a um pequeno toque nos pés da Estátua, ou a um
repentino aluimento de terras na base do Edifício, tudo cairá de repente! (Dl 29, 15/10/04)
Veja também o texto 507 (Agosto 2011)
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