21/5/02 — 4:25
Ao observar a imagem 2:42 sabia que, se me não levantasse logo, voltaria a adormecer. E foi o que aconteceu. Concentro-me então bem dentro de mim, à procura dos sentimentos de Jesus perante este meu comportamento. É vital para mim saber se desgostei ou não o meu grande, único Amor.
Isto é, eu tenho que ouvir Jesus, que Lhe conhecer o Coração, para avançar. Não vou perguntar a nenhuma autoridade eclesiástica se fiz bem ou se fiz mal. Nenhum director espiritual me pode resolver o meu problema. Só o próprio Jesus me poderá dizer se O ofendi ou não, uma vez que as vigílias é por Ele que as faço, elas pertencem ao foro da nossa mais pura intimidade. Eu estou admitindo, portanto, que o levantar e o deixar-me readormecer possam igualmente ser atitudes sãs, santas e é por isso sobretudo que nenhum director espiritual pode decidir nada, neste caso. Eu diria, em caso nenhum: sempre-sempre é a Voz e Jesus que deveremos por todos os meios tentar ouvir, sempre-sempre é o Seu Coração que deveremos procurar sentir. É claro que pode uma outra pessoa despertar-nos o ouvido interior, levar-nos a sentir as batidas do Coração do nosso Deus. Mas isso uma criança o pode fazer. Ou mesmo uma borboleta. Ou uma mosca. Ou o luar de uma noite tranquila.
Precisamos sempre é de chegar à Voz de Jesus, que nos fará penetrar e discernir os Seus Sentimentos. É que estamos falando de uma relação de apaixonados. Ora numa paixão ninguém pode orientar ninguém no conhecimento do coração do seu enamorado: são tão loucos, tão inesperados, tão exclusivos nestes casos os sentimentos, que nenhuma norma, nenhuma prudência poderá ditar, ou sequer saber qual a atitude a tomar, muitas vezes nem mesmo poderá dizer onde está o bem e onde está o mal. São tão únicos os caminhos de Deus com cada um dos Seus apaixonados, que chegam a escandalizar outros igualmente Seus íntimos amigos.
Veja-se: o que eu sinto neste momento é Maria feliz por aquilo que está sendo escrito; se Ela abrir a boca, eu sei que vou ouvi-La distintamente, uma vez que estou navegando já nos sentimentos do Seu Coração.
— Por isso fala, Senhora, minha frágil Companheira, para que finalmente, sabendo as pessoas que o Céu fala, tenham uma ânsia viva de o escutar.
— Tu disseste até agora que é necessário ouvir Jesus. Mas acabas de te dirigir a Mim e falaste em ouvir o Céu. Não sei se as pessoas entenderão…
— Pois… Trata-se do Mistério da Unidade, que também eu só muito lentamente fui penetrando e estou certamente ainda no seu limiar. Nós estamos tão condicionados pela vida no reino do Divisor… Quero dizer que foi e é sempre em Jesus que se estabelece toda a comunicação com o Céu. É pelo prodígio da Sua Incarnação que eu posso estar neste momento dialogando Contigo.
— E sabes então já se magoaste o teu Jesus, deixando-te readormecer?
— Já: na imagem que registei ao acordar para a vigília, no conjunto 25, Sinal da nossa Alma, Ele disse-me que o Seu desejo foi justamente que eu proclamasse o poder que a nossa Alma tem de chegar ao Seu Coração.
São 6:22!
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