— 10:16:11
O Sinal 16 exprime uma luta. Fala da eterna oposição entre Luz e Trevas, entre Unidade e Divisão. E, desde o fim da vigília, apareceu-me já várias vezes, inclusivamente como título deste texto.
— Continua guiando esta caneta, Maria. Que ela seja a Luz firme do Mistério de Deus.
— Quando assim falas, sempre costuma haver um receio em ti…
— Sim, sinto estar prestes a dar um passo para um terreno mal iluminado, mas que ao mesmo tempo me está seduzindo.
— Se te seduz, porque hesitas?
— Porque também o Diabo pode seduzir.
— E como costumas sair da tua hesitação?
— Fazendo o que fiz agora: pedindo ajuda ao Céu e entregando-me à sua Luz.
— Eu sou a Luz do Céu neste momento?
— Sim. Uma Luz muito intensa e firme. Contigo tudo se torna simples e claro.
— Por exemplo a Harmonia de que falávamos esta noite?
— Precisamente. É agora fácil ver que a Harmonia é o fluido vivo que, unindo todos os seres, favorece toda a Diversidade e assim me possibilita conhecer o coração dos outros e ao mesmo tempo deixar-me surpreendido pela contínua novidade que jorra de cada um.
— E estás vendo já outra coisa…
— Sim. Compreendo agora melhor que Diversidade não só é diferente de Divisão, mas é mesmo contrária a ela: a Divisão, cortando, separa; a Diversidade, surpreendendo, une.
— E outra coisa ainda se te iluminou mais claramente…
— Vi também que a Harmonia, mantendo cada ser no seu lugar natural, personaliza; e que a Divisão, pretendendo autonomizar separando, acaba por cortar o fluxo da vida, uniformizando na morte e assim despersonalizando.
— É então mais difícil conhecer os outros, na Divisão?
— Claro! A Divisão, pretendendo autonomizar, desfigura e esteriliza. E a personalidade fica enterrada na uniformização. O que transparece da divisão não é a individualidade, mas uma reacção, quase sempre caótica, contra a violência da uniformização.
— Da discussão nunca então nasce a Luz!?
— Nunca: a discussão apenas revela a revolta da personalidade única de cada um contra o processo de despersonalização que o consenso final irá revelar.
— Os consensos são o contrário da Luz?
— São!
— Não sei se irás conseguir manter essa afirmação tão rotunda!…
— Também não sei se a vou conseguir manter mas, se ela corresponde à Verdade, tenho a certeza de que ma irás confirmar e deste modo ela aqui ficará registada como Verdade inabalável.
— Diz então porque viste os consensos como o contrário da Luz.
— Eles constroem o senso comum, tantas vezes nesta Profecia rejeitado pelas revelações que Jesus me fez registar.
— Então os consensos encaminham as pessoas para as trevas!?
— Assim estou vendo: cada novo consenso é um degrau descendo para as trevas profundas.
— Está escrito que Jesus discutia…
— Mas não está escrito que as discussões de Jesus levassem a consensos; pelo contrário, elas acentuaram a divisão radical entre Luz e Trevas e por isso O levaram à morte.
— Então Jesus também dividiu!
— Pois dividiu: era necessário dividir claramente o caminho da Luz do caminho das Trevas, para que não mais o Diabo se mascarasse de Deus.
— Qual é o número de Deus?
— 333.
— E o do Diabo?
— O dobro: 666!
São 11:36:05!!!
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