— 9:58:22
Finda a escrita da vigília, fui levado directamente a estas palavras de Jesus, escritas pela minha companheira Vassula: “Eu mesmo seduzirei muitos corações, para que sejam como vasos sagrados, portadores da Minha Palavra” (20/12/96).
E deste modo me é confirmada a revelação dos últimos dias: a força viva da Palavra de Deus ver-se-á não nos livros que a têm gravada, mas nos corações que se deixarem seduzir por Jesus. Deste modo, também a manhosa armadilha de Satanás, aqui tão bem dissimulada, será desfeita: não mais os livros, sejam eles quais forem, serão absolutizados e assim transformados em ídolos.
Desde há muito que Jesus me vem dizendo que a escrita, seja em rocha, seja sobre papel, é provisória, até ao tempo em que Ele mesmo possa ser transportado vivo nos corações. E quando isto acontecer, não será mais possível alguém agarrar-se a um livro chamando-o seu e servi-lo aos outros como A Verdade, retalhando deste modo o Corpo de Jesus, Verdade viva e única.
Dir-se-á que a Verdade, guardada assim, não em livros, mas em corações como em “vasos sagrados”, se transformará num vulcão, ou numa avalanche incontrolável. Justamente: o que Jesus hoje nos está revelando, pela Mão delicada e luminosa da Rainha do Céu, é o fim do controle do homem sobre a Palavra de Deus! Este é o tempo do triunfo do Coração sobre toda a obra da Razão montada com tanta dor e sofreguidão ao longo de todo o tempo de existência do homem e intensificada com rapidez fulminante nos últimos tempos, mercê dos sofisticados meios técnicos reunidos e das espectaculares descobertas assim conseguidas pela ciência. Jesus vem agora pôr fim à euforia da presunção humana, permitindo-lhe avançar de vitória em vitória, até ao seu colapso final.
A vitória de Jesus virá assim pela mais inesperada das vias. De facto, o coração sempre foi considerado pelo bom senso reinante como frágil, instável, inseguro. É verdade que, por outro lado, sempre se atribuíram ao coração poderes misteriosos, capazes de espectaculares feitos, tanto para o lado do Bem, como para o lado do Mal. Mas por isso mesmo dizia a prudência e o senso comum que era necessário ter o coração controlado, caso contrário este mundo regressaria ao caos, irremediavelmente, seja pela fragilidade e portanto ineficácia do coração, seja pela sua imprevisível, potencialmente explosiva energia, que tudo pode destruir num momento. Por isso está longe o homem de acreditar em que do coração possa vir a Salvação para o mundo.
Mas é daí, desse Centro único de Deus, do Homem e do Universo que surgirá, como de um novo “Big-Bang”, a Ordem da Filiação que Jesus trará à terra em substituição da antiga Ordem da Criação. Ninguém controlará o nascer e o desabrochar desta Nova Ordem senão só o Espírito. O Homem, esse, será apenas chamado a deixar-se morrer para esta Ordem Velha, agora transformada em Ruína que o Tempo rapidamente fará regressar à terra donde o homem a levantara. Ora, morrendo assim juntamente com a Construção que levantara, como poderia o homem controlar o que quer que fosse? Ele vai, por isso, deixar agora o Espírito agir. Até que o seu novo coração de Filho de Deus comece a palpitar em harmonia com o Coração do seu Pai e com o Coração da sua Mãe. E quando isto acontecer, ninguém mais terá medo do Coração, porque ele será o seguro e tranquilo propulsor da Vida e da Harmonia. Por fim o Coração triunfará!
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