A certa
altura quis saber como viviam as outras igrejas para além da minha – a
católica. E fui três domingos (ou sábados) seguidos a cada uma delas. E nenhuma
sossegou o meu coração. Mais tarde, de repente, Jesus mostrou-me isto: Há uma só Igreja – dividida, desconjuntada,
estraçalhada. E Eu não tive outro remédio senão viver assim, neste Meu corpo
desmembrado. Não dá vontade de chorar?
23/9/96 – 2:13
Aqui estou eu
frente ao Grande Mistério, segundo a imagem dos algarismos. De facto todos os
Mistérios vêm deste e a ele conduzem: Deus é Trino e Uno.
– Deixa, Mestre,
que o Grande Mistério me envolva e vem dizer-me onde queres que eu fixe os
olhos, para que mais uma parte morta do meu ser volte à vida.
– Como assim? Uma
parte do Mistério cura uma parte de ti?
– Tem lógica a
Tua pergunta, mas eu não Te sei responder. Não sei mesmo. Se me ponho a
deduzir, morro de frio e não avanço um passo. Sinto claramente que todo o
conhecimento me vem de Ti, como um rio que ao avançar em mim me acorda e
alimenta o ser adormecido, parado, talvez morto. Tu és todo o meu conhecimento.
Por isso vem. Se não vieres, não tenho hipótese nenhuma de acordar para a vida a
parte ainda adormecida ou morta do meu ser.
– E como é essa
parte do teu ser que ainda não mexe? É grande?
– Às vezes sinto
que sou eu todo ainda; outras vezes sinto que é só a carcaça em mim que está
inactiva, mas que dentro todo eu estou já restaurado.
– Quem te
restaurou o que está restaurado?
– Tu.
– À medida que te
restauro, o teu conhecimento aumenta?
– Acho que sim.
– Se Eu parar de
te restaurar, o teu conhecimento pára?
– Pára. Sinto que
pára.
– E que acontece
então?
– Ponho-me a
fazer deduções e arrefeço, morro de novo.
– O conhecimento
adquirido não basta para continuares vivendo?
– Se por qualquer
motivo passarmos a não ter sede de Ti, o conhecimento adquirido transforma-se
em propriedade nossa e passa a ser um peso morto que arrastamos, não nos deixa
caminhar e nos esmaga.
– Sentiste isso
ontem, não foi?
– Foi. Fui ao
culto da igreja chamada Assembleia de Deus. E mais uma vez, também nesta Tua
igreja, a sensação era a de que eles se apropriaram do conhecimento que lhes
deste.
– Porquê?
– Porque sabem
tudo… Não sei bem… porque vi ali muita doutrina e pouca vida… Eu não queria
julgar, Jesus, mas o pastor pregava e o ar das pessoas era o de quem já sabia
aquilo tudo. E também eu, Jesus, eu também! Nada naquelas palavras me
surpreendia… E o pastor fundamentava tudo na Bíblia, frequentemente as palavras
da Escritura lhe saíam da boca… e não surpreendiam, Jesus! Até os Améns e os
Aleluias que a assembleia frequentemente exclama, me parecem sem alma, sem fogo,
sem água…
– E agora,
Salomão, que fazemos?
– Eu senti-me tão
impotente… Também não sabes o que hás-de fazer, Mestre? Uma coisa Te digo: isto
que me fazes escrever é que eles não vão aceitar, de maneira nenhuma! Nem
protestantes, nem católicos, nem ortodoxos! Foi esta a profunda sensação que
tive ontem e doeu-me tanto…
– Que havemos de
fazer então, Meu profeta?
– Que impotência,
não é, Jesus? Eles vão-Te expulsar e matar de novo quando lhes fores com estas
palavras. Estou-Te vendo chorar de novo, sobre Jerusalém, de pura impotência,
porque Tu não podes fazer nada neles que eles não queiram – e eles não querem,
Mestre! Eles não querem!
– Achas que não
querem mesmo?
– Pois… Estão tão
agarrados às suas doutrinas, cada um à sua…
– Uma doutrina
então…
– É conhecimento
Teu, fossilizado: já não sai dali.
– Então…e se
fôssemos levar esta Mensagem a pessoas que não sabem doutrina nenhuma?
– É a única
hipótese. Mas essas, só Tu as conheces. Vais-me dizer quais são, depois?
– Lembras-te de
como Eu fiz, há dois mil anos?
– Ah! Agora
reparo: Tu começaste pela sinagoga, pelo templo, mas depois foste para a rua.
Eu não me importo de fazer assim, também. Mas tu tinhas prodígios e sinais que
atraíam as pessoas; eu só terei um livro para entregar…
– E se Eu fizer
do livro um prodígio e um sinal?
Salomão, irmão do Universo, Jesus tem razão há tanta gente que vai acreditar Nele. Não receies, acredito que os que ainda são pequenos e os que vão nascer, irão olhar para as religiões de uma maneira muito diferente. Há muita gente já a olhar para Deus e Jesus como uma Luz Viva que Brilha e que entra em nós e nos enche o coração nos nutre. Bem hajas por nos dares estes momentos de aproximação a Jesus. a.l.
ResponderEliminarO livro ha-de ser um grande sucesso. Vamos trabalhar nesse sentido. Ele há-de tocar no coração das pessoas certas. Jesus vai ajudar, tenho a certeza. a.l.
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