Vivemos
enfaixados em leis, normas, ritos, dogmas. Dizemos que tudo isto é necessário,
sob pena de cairmos na anarquia e de nos destruirmos uns aos outros. Talvez que
também isto, que parece uma verdade incontestável, se deva pôr em causa. É que Jesus
deu-nos um Mandamento que parece dispensar tudo isto. Foi como se dissesse que
foram justamente tantas leis que nos conduziram a este Vale de Lágrimas…
10/8/96
– 15:14
O Senhor fez-me sentir que é muito
importante registar o seguinte: Ele veio tirar todo o pecado do mundo! De tal maneira que, agora, depois da Sua
Vinda, o próprio Pecado Original foi eliminado. Jesus veio, não abolir, mas
levar à perfeição toda a Lei. Absolutamente toda. Também a Lei primordial que
proibia comer do fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal e da Árvore da
Vida. Toda a Lei, mesmo aquela que foi dada directamente por Deus, ou seja, a
Lei do Paraíso e a Lei do Sinai, tem carácter transitório: é puro Dom do Amor
de Deus que respeita o limite do Homem em cada situação concreta. A Lei do
Paraíso revelava a Eva o seu limite. Revelar ao Homem o seu limite é
respeitá-lo em máximo grau. A Lei do Sinai tem em conta, no Homem decaído, a sua
mutilada mas máxima capacidade de ser livre e de amar. Deus respeitou em máximo
grau a deficiência da Sua criatura!
Mas na plenitude dos tempos o Messias
chegou. E ao assumir em Si toda a limitação da criatura humana, a original e a
histórica, Ele removeu do caminho do Homem para Deus todo, absolutamente todo o
limite: o Homem pode agora ir sempre mais longe, na ilimitada Imensidão de
Deus, porque é Seu filho! Assim, toda
a Lei foi assumida e levada à máxima perfeição no Mandamento do Messias, o novo
e único Mandamento que nos deixou: Amai Deus e amai-vos uns aos outros como
sabeis agora que Deus vos ama.
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