Para os judeus, o Messias ainda não chegou; para os cristãos, já - é Jesus de Nazaré - mas foi como se Ele apenas tivesse chegado
à Terra e estivesse entretanto crescendo no ventre silencioso do Deserto que
ampliámos até aos confins do Planeta. Agora apenas, poderá começar a Sua vida
pública.
31/7/96
– 11:52
Os Sinais do fim da vigília revelam uma
realidade que venho sentindo dentro de mim: o Mistério de Deus como que rodeado
e amarfanhado pelo príncipe deste mundo. À descoberta jubilosa de há dois anos
nesta mesma época sucede-se agora a sensação de que o Deus omnipotente não pode
irromper neste mundo, por Se encontrar prisioneiro de Satanás. Que frágil é o
nosso Deus no meio da Cidade esmagadora! Que frágil é o nosso Deus na frieza do
meu coração!
Mas eu sei da Força explosiva e do Fogo
devorador concentrado, calado, nas entranhas desta Noite e deste Deserto. E
espero, para breve, o maior Acontecimento de sempre, sobre a terra. Ao nível da
sua amplitude e espectacularidade, nem a Primeira Vinda de Jesus se lhe
assemelha. É como Se Jesus então apenas tivesse nascido: é agora que vai
começar a sua vida pública.
O Messias vai chegar, agora, sobre as nuvens
do céu, à vista de todos, com todo o Seu Poder e em toda a Sua Glória! Este é,
em verdade, o Dia da revelação do Salvador de toda a terra! Ele virá agora de
dentro, dos corações e, como um rio imparável, alagará todos os corpos, como
terramoto ou vulcão abalará, a partir das mais fundas entranhas, a terra
inteira! Então, descida já sobre a terra a Bonança, a Noite brilhará como o
fulgor de mil sóis e o Deserto desaparecerá debaixo de verdadeiras ondas de
verdura viva. E todo o estrondo da Cidade dará lugar ao rumor encantatório de
muitas cataratas e ribeiras.
O Senhor virá de surpresa, conforme havia
dito, e atravessará as paredes dos corações e das casas, mesmo que todas as
portas estejam fechadas! Nesse dia deixaremos de cantar o velho cântico da
nossa dor e sair-nos-á do coração, sem que o tenhamos composto ou ensaiado, um
cântico todo novo, tão contagiante, que o cantarão não só os pobres do Senhor,
mas até “os pagãos” e “todos os povos”. Há-de cantá-lo “a terra inteira”,
tremendo diante d’Ele, de temor e de júbilo. Há-de cantá-lo “o mar e tudo
quanto nele existe”, ressoando na sua voz de criatura de água. Hão-de cantá-lo
“os campos e todos os seus frutos”, sorrindo nas cores da sua beleza e na
multiplicidade dos seus sabores. Hão-de cantá-lo “todas as árvores dos
bosques”, exultando na dança das suas ramagens ao vento!
Virá, sim, virá sobre nós um Céu Novo e uma
Terra Nova, porque a Revelação do Messias neste nosso tempo franqueará as
portas do Mistério de Deus aos corações e resgatará a própria Criação,
libertando-a do asfalto e da soberba da monstruosa Cidade que sobre ela se
estendia!
Maranatha! Vem, Jesus!
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