Confesso aqui muitas vezes as dúvidas que me assaltam relativamente à
minha missão como Profeta. E não raras vezes é a Mãe que me reequilibra neste
meu acidentado caminho.
15/4/96
– 18:48
– Querida Mãezinha, eu não Te tenho
esquecido, Tu sabes, mas fez-me o Teu Filho agora naqueles algarismos Sinal
para que fale Contigo e escreva as Tuas palavras.
– Que gostarias de ouvir de Mim neste
momento?
– Que Te sou muito querido, que acompanhas
este meu caminhar de cego e com
muito carinho o abençoas.
– Tenho no Coração uma verdadeira loucura
por ti.
– Dizes-me porquê, Mãe, dizes?
– Que viste ainda não há muito no relógio?
– 18:27.
– Como leste?
– Maria e Salomão.
– Escreve uma frase completa, professor.
– Escreve Tu, Mãe. Afinal foi o Espírito, o
Teu Esposo, que me fez olhar aqueles Sinais.
– Aqueles Sinais falam de Amor. Dizem que o
que nos une, Meu filhinho, é indestrutível. Dizem que terás sempre a Minha Mão
acariciando o teu corpo cansado e a Minha Ternura revestindo no teu coração a
Coragem do nosso Deus. Dizem que vamos ser Um só nos dias grandes que se
aproximam.
– Gostava muito que me dissesses uma coisa:
não é possível eu estar enganado, pois não? Eu não sou um falso profeta, pois
não, Mãe?
– Lembras-te de teres dito algum mal nestas
páginas?
– Violo os dogmas todos da igreja católica.
– Proclamas que o Meu Filho Jesus é Deus?
– Proclamo, Mãe! Com quantas ganas tenho.
– Proclamas o Sacrifício Perpétuo do Meu
Filho Jesus?
– Proclamo, Mãezinha! A Cruz d’Ele é o
centro de toda esta Mensagem que escrevo.
– Então não há nenhum dogma que tu possas
violar.
– Mas eu escrevo o que não ouço, nem vejo.
Eu não sou uma falsa testemunha?
– Se não ouves, nem vês, donde te vem o que
escreves?
– Não
pode ter sido da minha vaidade?
– Que recebeste já, em troca do que
escreveste?
– Desconfianças, rejeições, insultos.
– E essas coisas que recebeste satisfizeram
a tua vaidade?
– Acho que nenhuma vaidade se satisfaz com
coisas destas.
– Quem esperas que te publique o que
escreves?
– Não vejo mais ninguém senão o próprio
Jesus.
– Porquê?
– Porque ninguém terá coragem de publicar o
que escrevo senão só o próprio Deus. E se alguém o publicasse contra a Vontade
de Deus, ninguém o leria. Não há ninguém que possa dar credibilidade a estes
Escritos senão só o próprio Deus com o Seu Poder.
– Filhinho, diz-Me então agora onde estão as
tuas dúvidas.
– Estão sempre na deficiência da minha
carne.
– Acreditas na tua deficiência?
– Acredito.
– Nenhum falso profeta acredita.
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